Prefeitura de Macapá realiza encontro sobre saúde mental com famílias do Cras Igualdade

Ação integra a campanha Janeiro Branco e visa conscientizar sobre a importância do equilíbrio emocional

Por Aline Silva* - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Ação foi voltada para famílias assistidas pelo CRAS Igualdade | Foto: Nágila Rocha/PMM


A Prefeitura de Macapá realizou nesta quarta-feira (17), uma roda de conversa que abordou a importância dos cuidados com a saúde mental e emocional para famílias assistidas pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Igualdade. A ação faz parte da campanha Janeiro Branco, sendo uma iniciativa nacional que busca chamar a atenção para a saúde mental como um direito humano e uma questão de saúde pública.

A roda de conversa foi conduzida pela psicóloga Angela Gemaque e a terapeuta ocupacional Viviane Barbosa, ambas fazem parte da equipe técnica do centro. 

Durante a conversa, elas explicaram sobre o equilíbrio e a importância das áreas ocupacionais significativas referentes ao cotidiano individual, como o trabalho, o lazer, as atividades educativas, o autocuidado e o cuidado em família.

Patrícia Martel, de 48 anos, autônoma e usuária do CRAS, participou da roda de conversa e expressou sua satisfação e gratidão pela iniciativa. Ela disse que a população precisa de mais atividades como essa, que proporcionam um espaço de escuta e acolhimento.

“Achei muito importante esse encontro sobre a saúde mental, porque pudemos compartilhar as nossas histórias e os nossos sentimentos. É a primeira vez que participo de uma roda de conversa como essa aqui no CRAS e gostei muito. Eu me senti mais leve e mais motivada para enfrentar os desafios do dia a dia”, afirmou Patrícia.

Para a terapeuta ocupacional Viviane Correa Barbosa, a ação tem o objetivo de sensibilizar as famílias para as questões da saúde mental e para a prevenção do adoecimento psíquico. Ela destacou que conversas como essa têm um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas.

“Queremos mostrar para as famílias que elas podem cuidar da sua saúde mental de forma simples e acessível, por meio de hábitos saudáveis, de atividades prazerosas, de redes de apoio e de serviços especializados. Nós queremos que elas se sintam valorizadas, respeitadas e empoderadas para realizar os seus projetos de vida”, disse Viviane.

Simone Coelho, coordenadora do CRAS Igualdade, explicou que a atividade contou com a participação dos usuários do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). A conversa foi marcada por reflexões, atividades de interação e orientações de como lidar com problemas atrelados às doenças mentais.

“A roda de conversa é uma forma de aproximar o CRAS da população e de oferecer um serviço de qualidade e humanizado. Hoje vi pessoas que se abriram, que se emocionaram, que se divertiram e que se ajudaram. É esse o retorno que esperamos da sociedade, que ela reconheça o CRAS como um espaço de referência e de proteção social”, completou Simone.

*Estagiária sob orientação da Secretaria Municipal de Comunicação Social

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