“O Cras mudou minha vida”, diz dona de casa assistida pelo Cras Igualdade

Unidade de atendimento vinculada a Semas atende famílias em situação de vulnerabilidade social

Por Alexandra Gomes - Secretaria Municipal de Assistência Social

Ação no Cras Igualdade reúne mulheres assistidas pelo equipamento I Foto: Alexandra Gomes/PMM

Com a proposta de conscientizar cada vez mais as pessoas sobre o tema do ‘Agosto Lilás’, nesta segunda-feira (14) o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Igualdade realizou uma ação especial para o público feminino que participa do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV). Cestas básicas também foram entregues para as mães de famílias assistidas pela unidade.

“Eu vivia sobrecarregada, estressada. O Cras mudou minha vida, hoje sou outra pessoa, encontrei paz, equilíbrio e acolhimento. Além disso, não me estresso mais em casa, aqui faço oficina de crochê que é uma terapia e ainda gera uma renda extra ” conta emocionada a dona de casa, Francisca Alves, de 63 anos.

Atender as pessoas que mais precisam é a missão da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) que atua por meio de suas unidades de atendimento, investindo na área da proteção social a partir de programas e ações que visam ao atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade, assim como, o acompanhamento constante pela equipe técnica de profissionais.

Durante a ação, o grupo de mulheres assistidas pelo equipamento e que participam da oficina de crochê tiveram um momento interativo e de reflexão sobre o tema do ‘Agosto Lilás’. O depoimento emocionado de cada participante revelou histórias de superação a partir do apoio que recebem e que resultou em mudanças de hábitos, comportamento, elevação da autoestima e aprendizado com novas habilidades, como é o caso da oficina por onde já passou mais de 300 usuárias.

Para a coordenadora do Cras Igualdade, Keila Regina, cada passo dado é uma conquista celebrada por todas. “O Cras é a porta de entrada para o atendimento, mas é preciso que essas mulheres não se fechem, e busquem ajuda. Cada avanço é uma vitória valorosa para elas”, destacou a coordenadora.

No serviço de acolhimento ofertado às famílias em situação de vulnerabilidade social, o público feminino participa de oficinas de trabalho, palestras educativas, orientação psicológica e comportamental, acompanhamento de assistente social, grupos de interatividade, dentre outros serviços que trabalham a valorização da pessoa e fortalecimento do vínculo familiar.

O secretário de Assistência Social em exercício, Nildo Nunes, destaca que trabalhar a valorização das pessoas a partir do acolhimento é uma forma de resgatar vidas e reinseri-las no convívio social através de ferramentas que ajudam a capacitá-las para o mercado de trabalho, seja ele dono do próprio negócio ou com vínculo empregatício.

“A Assistência Social cada vez mais avança no sentido de transformar a vida das pessoas assistidas pelos equipamentos. Mas tudo isso se deve ao trabalho valoroso desenvolvido pelos nossos servidores que não medem esforços para alcançar quem mais precisa”, frisou o secretário.