Macapá Verão 2023: 2ª edição do Projeto Oficina de Pipas fomenta empreendedorismo

Pipas produzidas serão comercializadas no balneário da Fazendinha, no dia 30 de julho

Por Alexandra Gomes - Secretaria Municipal de Assistência Social

Alunos da 2ª edição do Projeto Oficina de Pipa do Cras Esperança I Foto: Jesiel Braga/PMM

Férias e descanso no mês de julho todo mundo quer, mas ganhar uma renda extra se divertindo neste período do ano é mais negócio. Pensando nisso, com o intuito de fomentar o empreendedorismo e incentivar o público juvenil a ganhar uma renda extra, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Esperança iniciou nesta quinta-feira (20) as aulas da 2ª edição do Projeto Oficina de Pipa que pelo segundo ano consecutivo participa da programação oficial do Macapá Verão 2023.

A proposta da oficina é ensinar e incentivar meios de empreender com a confecção de pipas e rabiolas, que neste período do ano ganham vida e colorem o céu da cidade. A primeira turma deste ano é composta por 15 alunos entre meninos e meninas.

Jhony Cardoso, de 21 anos, conta que desde a infância ele é um apaixonado por pipa e se interessou pelo Projeto assim que soube. “Eu sempre gostei de brincar com pipa desde criança, o projeto lembra a infância saudável da gente, além disso é uma oportunidade de aprender a confeccionar e vender”, frisou o aluno.

As pipas produzidas serão comercializadas no balneário da Fazendinha, no dia 30 de julho. No espaço será montada uma tenda da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) para expor os produtos dos oficineiros.

A oficina é uma forma divertida em que os nossos alunos do Cras Esperança aprendem novas técnicas de montagem, produção e custo de compra e venda. “Esse projeto vem do Serviço de Convivência e Fortalecimento Familiar, algo que vem dando muito certo para o nosso público juvenil, hoje nós já temos alunos que trabalham com a produção e venda de pipas produzidas por eles”, conta o coordenador do Cras Esperança, Marcos Abelardo.

O Projeto Oficina de Pipas deste ano conta com apoio de cinco instrutores que são membros da Associação de Pipeiros do Amapá.

O instrutor Anderson Luís, membro da Associação conta que a produção de pipas e rabiola é um mercado de trabalho. “Eu tenho minha independência a partir desse trabalho com pipas. Geralmente no dia inteiro é possível produzir de 250 a 500 unidades, hoje isso é possível graças a evolução do mercado que trabalha com moldes”, revela Anderson.

Fotos: Jesiel Braga/PMM