A Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS), por meio do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA), iniciou nesta segunda-feira (12) o 2° Ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023. A ação segue até o dia 21 de junho e tem objetivo de eliminar focos do mosquito em residências visitadas pelos agentes de endemias da Prefeitura de Macapá.
Na ocasião, eles verificam quintais, caixas d’água e demais pontos propícios para água parada, que servem criadouro das larvas. Em seguida, orientam sobre a importância do descarte adequado de resíduos, bem como da vedação dos reservatórios. As direções visam sensibilizar moradores sobre a redução dos focos.
“Os agentes de endemias estão distribuídos em todos os bairros da capital. O Liraa avalia o grau de infestação do mosquito em todo o território. Contamos com a colaboração de todos os munícipes para que tirem um tempinho, deem uma olhada nos quintais, ao redor dos imóveis para verificar se não tem acúmulo de água em recipientes, calhas e se as caixas d’água estão bem tampadas. Qualquer recipiente que possa acumular água é passível de se tornar criadouro para o Aedes aegypti”, sensibiliza a bióloga do DVA, Tatiane Alves.
Após a conclusão do ciclo, a Vigilância em Saúde vai elaborar estratégias para conter a proliferação dos mosquitos, reduzindo assim o índice de doenças provocadas, como a Dengue e Chikungunya.
Uma das residências visitadas foi da família do professor Edivaldo Brilhante. Ele ressaltou a importância da inspeção. “É uma ação importante para as famílias, pois visa garantir a saúde e protegê-los das doenças causadas pelos Aedes”, analisa.
A meta para 2023 é realizar quatro ciclos. No primeiro dia, alguns bairros fiscalizados foram Zerão, Buritizal, Muca, São Lázaro e Fazendinha. A expectativa é alcançar seis mil imóveis.
De acordo com o último levantamento da Divisão Municipal de Controle da Dengue do DVA, no 1º ciclo, ocorrido entre fevereiro e março deste ano, entre os bairros identificados com alto risco para o Aedes aegypti e Aedes albopictus foram: Fortaleza, Chefe Clodoaldo, Rodovia JK, Beirol, Santa Inês, Trem, Buritizal, Perpétuo Socorro, Cidade Nova, Brasil Novo, Parque das Palmeira e Macapaba.
Já para baixo risco destacaram-se Santa Rita, Nova Esperança, Alvorada, Boné Azul, Novo Horizonte, Jardim Caranã, Loteamento Sol Nascente, Zerão, Centro e Jesus de Nazaré. Alguns do fatores que contribuíram para o aumento dos focos estão ligados à lixos e demais resíduos sólido e pneus abandonados.
