TEAtendemos: mais de 200 famílias recebem atendimentos para diagnóstico do autismo

Famílias foram contatadas pela Central de Regulação do município para os atendimentos

Por Andreza Sanches - Secretaria Municipal de Saúde

Projeto dispôe de especialistas de diferentes áreas e exames de imagens I Fotos: Jesiel Braga / PMM

Iniciou neste sábado (6) e vai até domingo (7), a 2ª edição do projeto TEAtendemos, com mutirão de atendimentos para famílias que precisam de avaliação e/ou laudo de diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa é executada pela Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Esta 2ª edição é direcionada para 240 famílias que estavam na lista de espera nos Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) e Especializado em Reabilitação (CER), Clínica Escola e UBS São Pedro. Essas famílias foram convocadas pela Central de Regulação do Município para comparecem ao Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes, para atendimento com equipe multiprofissional.

Mãe de uma criança de 9 anos, a autônoma Thayllane Sampaio viajou duas horas de embarcação para ser atendida. Para ela não há distância quando o assunto é o bem-estar da filha.

“Sou de Macapá, mas moro no interior, e quando me ligaram, nossa! Foi uma grande alegria. Estou há mais de um ano tentando fechar o diagnóstico e a conclusão desse laudo vai auxiliar muito nos direitos, benefícios, tratamentos e encaminhamentos”, disse a mãe, que aguarda a avaliação de um neuropediatra.

Thayllane Sampaio e a filha aguardam avaliação com neuropediatra I Fotos: Jesiel Braga / PMM

O atendimento é feito por especialistas de diferentes áreas, como neuropediatra, psiquiatra, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogo, psicólogo e com a disponibilização de exames necessários para o diagnóstico, como o BERA, tomografia computadorizada e eletroencefalograma.

A secretária municipal de Saúde, Erica Aymoré, destaca que com isso as famílias conseguem diagnosticar e concluir laudos agilizando encaminhamento e acompanhamento terapêutico de crianças que tenham Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Sabemos a dificuldade que existe para que uma criança obtenha o diagnóstico de TEA, então o projeto visa diminuir o tempo de espera na fila para o diagnóstico porque essas famílias precisam saber se seus filhos têm o transtorno e assim buscar terapias especializadas”, reforça.

As famílias que buscaram atendimentos e não estavam na lista de espera que foi contatada pela prefeitura, serão acolhidas para o primeiro cadastro e posteriormente atendimento, de acordo com a lista de espera.