Prefeitura de Macapá capacita profissionais de saúde para identificar e notificar casos de violência

Palestra foi realizada no auditório do Centro de Especialidades Papaléo Paes.

Por Claudia Leão - Secretaria Municipal de Saúde

Participaram profissionais das UBS e hospitais da capital | Foto: Fabiana Saraiva/Semsa

A Prefeitura de Macapá realizou nesta quinta-feira (29), mais uma oficina de capacitação para identificar casos suspeitos de violência física, sexual, psicológica e autoprovocada. A atividade é voltada para profissionais que atuam em unidades de saúde, visando que os casos sejam contabilizados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS).

Com o tema “Notificações de Violência da Saúde”, a palestra foi feita no auditório do Centro de Especialidades Papaléo Paes e reuniu representantes de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais da capital, que também aprenderam sobre o preenchimento correto da ficha de notificação dos casos.

A enfermeira Rita de Cássia Gama, que atua na UBS Cidade Nova, explica que procurou a capacitação para ofertar um melhor atendimento para os pacientes.

“Nunca tinha participado e vim porque precisamos aprender e conhecer melhor. Precisamos sempre estar atentos às atualizações nas notificações e a forma como notificar, por isso a importância de participar. Melhora o atendimento para o paciente e deixa o profissional mais seguro do que ele está fazendo”, diz.

Os profissionais foram orientados sobre como funcionam as legislações e portarias que amparam as vítimas e os fluxos de atendimento correto e da importância de reforçar a necessidade de registrar o boletim de ocorrência para denunciar o agressor. Entre os grupos identificados como mais vulneráveis estão mulheres, crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQI+.

A responsável técnica pela Vigilância de Violência e Acidentes da CVS, Nelcirema Ferreira, ressalta que o preenchimento correto das fichas de notificação ajuda no direcionamento de recursos para fortalecer políticas públicas de combate aos diversos tipos de violências.

“A gente sempre faz essa capacitação para tentar aumentar o número de notificações de algumas unidades, para que a população saiba que também onde podem procurar as UBSs além dos hospitais em casos de atendimento para vítimas de violência”, fala.