O Comitê Interinstitucional do Programa Vida no Trânsito fez no domingo, 20, um ato em homenagem às vítimas do trânsito. Além de homenageá-las, as entidades que atuam nessa área também reuniram familiares para chamar a atenção da população sobre os indicadores de mortes e feridos dentro do estado. Segundo o Observatório do Trânsito, foram 63 mortes desde o início do ano, sendo 47 somente na capital.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cinco fatores são considerados de maior risco: a alta velocidade, a condução sob efeito de álcool, a negligência e a falta do uso de cinto de segurança e de assentos para criança. Em Macapá, homens na faixa etária de 20 a 59 anos é maioria nas ocorrências de acidentes de trânsito.
“O fator humano ainda pesa muito no acontecimento dos acidentes e precisamos mudar essa concepção que muitos homens têm de que um acidente não acontecerá com eles caso insistam em beber e dirigir ou conduzir veículos em alta velocidade. Precisamos trabalhar essa ideia de que os acidentes só acontecem com os outros e sermos protagonistas de um trânsito mais humano”, enfatizou a coordenadora do Vida no Trânsito, Nelcirema Pureza.
Durante a programação, as entidades de saúde, seguridade, policiamento e assistência alertaram a sociedade acerca dos graves índices de morbimortalidade no trânsito e também discutiram sobre os prejuízos econômicos e sociais de acidentes
Jamile Moreira/Asscom Semsa