Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária e Ambiental realizam ação de rastreio para combate à doença de Chagas

Atividade aconteceu no bairro Universidade. Caso a pessoa identifique ou encontre algum inseto suspeito, deve entrar em contato com a Divisão de Entomologia.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

Nesta quinta-feira (25), as equipes de vigilância do município executaram a varredura em residências e amassadeiras do bairro Universidade. A finalidade é orientar a população sobre o reconhecimento do vetor da doença de Chagas e, ainda, vistoriar os estabelecimentos que fornecem o açaí.

A secretária de Saúde, Karlene Lamberg, aponta que essas ações fazem parte do trabalho diário das vigilâncias do município. “Essa varredura é realizada frequentemente por meio das nossas equipes, que buscam fazer o trabalho educativo, indo de porta em porta e ainda nos estabelecimentos conscientizando a população”, destacou a gestora.

A Divisão de Entomologia e o Núcleo de Educação em Saúde fizeram a investigação do vetor da Doença de Chagas, o barbeiro. Instruindo o morador como reconhecer o inseto Triatomíneo e saber diferenciar dos demais insetos que podem ser confundidos.

Durante as instruções, as equipes entregaram o kit de coleta de insetos para captura. “Pedimos que se o morador avistar em sua residência o inseto suspeito, deve guardá-lo no pote e entrar em contato com a Vigilância Ambiental. Ultimamente vários moradores já entraram em contato conosco, enviando fotos dos insetos suspeitos e já recebendo retorno imediato sobre a espécie encontrada”, explicou a chefe de entomologia, Erika Galeno.

Caso a pessoa identifique ou encontre algum inseto suspeito, deve entrar em contato através do número (96) 99202-5814.

Nas amassadeiras o procedimento foi de vistoria e explicação sobre o cuidado no manuseio do açaí, em que alguns estabelecimentos receberam a substância de hipoclorito de sódio para utilização no tratamento da água. O produto pode ser encontrado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de forma gratuita.

Para quem vende açaí essa é uma forma de evitar a baixa procura pelo produto, é o caso do Francisco Pereira Sales, que comercializa o produto há 12 anos. “Aqui nunca tivemos problema nenhum com nosso açaí, mas eu acompanho e vejo que em outros lugares existe o caso da doença de chagas. Procuro manter o estabelecimento de acordo com a determinação da vigilância sanitária e sempre busco orientação. Já trabalho com isso há anos, mas o conhecimento ajuda para fornecer o melhor produto para as pessoas e suas famílias”, frisou.