A Prefeitura de Macapá executou mais uma edição do dia D da Campanha de Vacinação Antirrábica, que imunizou 45.124 animais, entre cães e gatos, ultrapassando a meta estipulada pelo Controle Municipal de Zoonoses, de 44 mil animais. Durante o dia de sábado, 25, cinquenta postos de vacinação foram disponibilizados por todos os bairros da capital.
A procura foi grande. O eletricista Jackson Dias é dono do pastor alemão Thor e sabe que é preciso manter a vacinação do animal em dia. “É importante manter ele saudável, essa é a maior demonstração de amor que nós, donos, podemos dar a eles”.
Mesmo com a meta alcançada no dia D, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) irá manter três postos fixos de vacinação (Canil Municipal, na JK; Departamento de Vigilância Ambiental, no Cabralzinho; e prédio da secretaria, no Laguinho), das 8h às 14h, a fim de atender aqueles que não participaram da campanha. “Até o fim do ano, a vacina pode ser encontrada nos postos fixos, lembrando que essa é única forma de prevenção segura da doença”, enfatizou o chefe da Divisão de Zoonoses, Fábio Mourão.
Nos casos de animais muito bravos, a vacina, que é gratuita, será disponibilizada para que o dono do animal possa fazer o procedimento em casa, bastando somente que ele leve um isopor com gelo para fazer o transporte da vacina, que é específica para cães e gatos a partir de dois meses de idade. Animais debilitados não devem tomar, precisam se recuperar antes, pois a doença diminui a imunidade do animal, que pode apresentar reações.
A partir do dia 4 de dezembro, a campanha voltará a acontecer na modalidade casa a casa, nos locais em que não foi possível montar posto de vacina, e nos distritos que ainda não receberam os profissionais de zoonoses.
A vacina
É a forma mais eficaz de proteger os animais contra a raiva. Como toda medicação pode apresentar algumas reações, as principais causadas pelas vacinas são febre alta, falta de apetite, o animal fica muito quieto, aparenta tristeza e pode haver também queda de pelos no local onde a substância foi aplicada. Os donos devem ficar atentos aos sinais apresentados pelo pet e, caso necessário, buscar orientação especializada.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa