Técnicos e assessores jurídicos das prefeituras de Mazagão e Santana reuniram-se nesta quarta-feira, 22, com o secretário municipal de Manutenção Urbanística, Claudiomar Rosa, a fim de decidir ações efetivas sobre o depósito dos resíduos sólidos destes municípios no aterro sanitário de Macapá. Este é o segundo encontro com o objetivo de discutir os termos para que se faça uma gestão integrada, reunindo os três municípios.
Inicialmente, a intenção é fazer um Termo de Cooperação, mas com a finalidade de se fazer entre esses três domicílios um consócio. No dia 8 de março será apresentada uma minuta para ser discutida entre os componentes do grupo de trabalho. “Precisamos agilizar esse processo para que os municípios tenham onde despejar os resíduos, pois Mazagão tem mais urgência. Esse termo é transitório, ele irá regularizar a utilização do aterro pelos municípios até que seja feito um consócio”, disse o secretário Claudiomar.
Sandro Ichihara, gerente da Rumos, empresa que administra o aterro sanitário de Macapá, afirmou que a adesão dos três municípios não acelera o tempo útil do aterro. “Já existem outras tecnologias que podem nos ajudar a expandir a vida útil do aterro. Hoje, a média é 250 toneladas de lixo domiciliar diária e o aterro de Macapá comporta a demanda de Santana e Mazagão”.
O processo de elaboração do Termo de Cooperação está sendo acompanhado pelo gabinete do senador Randolfe Rodrigues, por meio do economista Charles Chelala. Ele sugeriu que, após a conclusão do termo, será estipulado um prazo para que se conclua o consócio. “Teremos um salto na questão de saneamento básico no estado. Essa é uma alternativa moderna e concreta para a questão de resíduos sólidos nos três municípios”.
Participaram ainda da reunião os vereadores professor Rodrigo Gomes e Caetano Bentes, e a subprocuradora-geral do Município, Raissa Carvalho.
Adryany Magalhães
Assessora de comunicação/PMM