Roda de conversa busca promover conhecimento e conscientização sobre autismo

Ação foi voltada para público atendido no dispositivo e grupo da terceira idade com pessoas autistas na família

Por Wellington Barros - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Usuários do CRAS Alegria participaram de roda de conversa e palestra sobre autismo | Foto: Elisa Maciel/PMM

Na manhã desta quinta-feira (13) uma programação em alusão ao dia do autista aconteceu no Centro de Referência de Assistência Social – Alegria (CRAS Alegria), no bairro Pedrinhas, Zona Sul de Macapá. Roda de conversa e palestra sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram realizadas com o público presente.

A iniciativa é da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) que durante todo o mês de abril realiza programações sobre o tema com o objetivo de difundir conhecimento, dar suporte às famílias de pessoas com autismo e promover o respeito à causa.

“Muitos pais quando procuram o CRAS não têm o diagnóstico e aqui a gente orienta como eles devem fazer e onde buscar atendimento. Também orientamos sobre a adesão do cadastro único que possibilita o recebimento de benefícios que muitas famílias necessitam”, ressaltou Talita Amaral, diretora da Proteção básica da Semas.

Durante a roda de conversa foram divulgados locais onde as famílias podem buscar atendimento e suporte para as pessoas com TEA na rede municipal.

Psicólogo do CRAS, Aroldo José Marinho foi o palestrante na programação. Ele conta que o autismo está mais próximo das pessoas do que elas imaginam e que é importante levar esse conhecimento até elas.

“Ações como estas facilitam que a gente traga conhecimento para fortalecer as famílias. A meta é levar acolhimento, amor e respeito”, enfatizou o psicólogo.

Rosa Oliveira, de 72 anos, tem dois familiares autistas e aproveitou a palestra para aprender mais sobre o TEA | Foto: Elisa Maciel/PMM

A autônoma Rosa Oliveira, de 72 anos, esteve presente na programação. Ela é moradora do bairro Pedrinhas e tem membros da família que possuem TEA.

“Tenho um sobrinho e o filho do meu primo que são autistas e por falta de informação o diagnóstico deles demorou bastante, por isso achei muito importante falarem sobre isso aqui hoje”, comentou Oliveira.

Após a roda de conversa foi oferecido lanche para os participantes com um momento de interação e troca de experiência entre eles.