Profissionais de saúde da Prefeitura de Macapá são capacitados quanto ao fluxo de atendimento a casos suspeitos de coronavírus

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou aos profissionais das UBS’s, nesta sexta-feira, 6, o fluxo de atendimento a casos suspeitos de coronavírus. O protocolo trata das previdências a serem tomadas quando pacientes suspeitos da síndrome respiratória buscarem atendimento em uma unidade do Município.

Com a confirmação de casos na Guiana Francesa, que faz fronteira com o Amapá, o Município se prepara para avaliar casos com a sintomatologia da doença. “O avanço do coronavírus próximo às nossas fronteiras acende o alerta para que estejamos preparados para a avaliação de pacientes. No momento, Macapá não tem nenhum caso suspeito, mas já organizamos nosso fluxo para atendimento de possíveis pacientes”, comentou a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli.

 

As pessoas que apresentarem sintomas como febre alta, tosse e histórico de viagem para área com transmissão local, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas, devem procurar a UBS mais próxima para fazer a avaliação. “A avaliação de casos suspeitos é para pessoas que realmente estiveram em uma área de transmissão ou contato direto com pacientes confirmados com a síndrome. Se a pessoa não viajou para área de risco e nem teve contato com alguém infectado, não tem porque suspeitar do Covid-19”, explicou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Ingrid Martins.

 

De acordo com o fluxograma, os casos que forem enquadrados como suspeitos com sintomas sem sinal de gravidade serão notificados, encaminhados para a realização de exame, e terão acompanhamento domiciliar feito pela Vigilância Epidemiológica e equipes de Saúde da Família. Já os que forem notificados com sinais graves da doença, além da notificação e realização de exames, serão encaminhados para o Hospital de Emergências, que será a referência para pacientes com maior gravidade.

 

Prevenção

 

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar em olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

 

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Semsa

 

Fotos: Gabriel Flores