A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou o resultado do 1º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano. Durante oito dias, 6.751 imóveis foram visitados para a amostragem. O Índice de Infestação Predial foi de 1,9%, colocando o município em uma situação de médio risco. Comparado com o mesmo período do ano passado, quando o índice apontava 2,3%, a prefeitura continua mantendo a capital livre de surtos.
Mesmo com a constante diminuição de casos de doenças provocadas pelo Aedes, as ações preventivas são constantes. Calhas e ralos devem ser verificados rotineiramente e mantidos limpos. Vasos e pratinhos de plantas devem ser verificados semanalmente para eliminar água parada. “Locais de armazenamento de água devem permanecer sempre tampados ou telados, e a limpeza destes reservatórios deve ser feita semanalmente mediante a escovação das paredes internas com bucha e sabão, a fim de eliminar possíveis ovos do mosquito”, explica o subsecretário de Ação em Saúde, Eldren Lage.
Os criadouros encontrados com maior frequência continuam sendo em lixo e outros resíduos sólidos, com 55,8% do total. As localidades com maiores índices foram: Congós, Fazendinha, Central, Novo Horizonte e Trem, respectivamente. “As ações de combate ao Aedes serão intensificadas nessas regiões. Serão feitas visitas domiciliares, ações de educação em saúde e remoção de criadouros específicos”, afirmou o coordenador do Programa de Combate ao Aedes, Ailson Quaresma.
Além da dengue, o Aedes também é responsável pela transmissão da zica, chikungunya e febre amarela urbana. Para solicitar a visita de um agente de endemias ou fazer denúncias, a prefeitura disponibiliza o Disk Mosquito (99121-1641), com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa