Prefeitura de Macapá limpa área da Caesinha

Mais uma vez a Prefeitura de Macapá fez serviços de limpeza na área da Caesinha, localizada no bairro Perpétuo Socorro. O espaço, de propriedade do Governo do Estado, está abandonado há anos, o que vem gerando transtorno aos moradores e empreendedores que comercializam seus produtos nas proximidades. O mato alto e o acúmulo de lixo têm contribuído para o surgimento e a proliferação de insetos e urubus.

 

Uma equipe de 13 garis, juntamente com a patrulha mecanizada, fez nos dias 23 e 24 de maio serviços de capina manual, roçagem mecanizada, varrição e remoção de entulho. Ao todo, 140 toneladas de resíduos foram retiradas da área, provenientes de duas lixeiras viciadas existentes ao lado do prédio, às margens do canal do bairro, que recebe serviços de capina e roçagem. Foram recolhidos sofás, caroços de açaí, eletrodomésticos velhos, caixa d’água, lixo doméstico, pedaços de madeira, entre outros materiais.

 

A vendedora de açaí, Letícia Leal, relatou as dificuldades de trabalhar no local.  “Trabalho há 5 anos aqui e a grande quantidade de urubus tem sido um dos nossos principais problemas. A população parece não ter consciência do quanto essa sujeira pode prejudicar a gente. A prefeitura vem, limpa, e em poucos dias voltam a sujar. Não podemos nem reclamar, pois se falamos alguma coisa, acabamos tendo problemas com os moradores”.

 

Para o autônomo Francisco José da Silva, a solução para por fim ao problema seria a ocupação do prédio da Caesinha e a punição daqueles que despejam lixo no local. “O que falta aqui é o compromisso maior do Estado, em dar uma destinação para esse prédio, ou pelo menos fazer a manutenção do local. Com o espaço abandonado e sem a mínima atenção por parte Governo Estadual, logo, logo, tudo estará como antes. O mato cresce rápido e a população aproveita que está abandonado para despejar lixo”.

 

Além dos serviços de limpeza, a prefeitura trabalha constantemente sensibilizando os moradores quanto à manutenção desses locais e a destinação correta que deve ser dada ao lixo produzido pelos moradores.

 

Karla Marques

Assessora de comunicação/Semur