Prefeitura de Macapá lança campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Na manhã desta sexta-feira, 22, a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (CMPPM), juntamente com o Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram, das zonas norte e sul), esteve presente no Residencial Açucena para apresentar aos moradores a campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. A apresentação consistiu em discursos das lideranças do ativismo, roda de conversa e café da manhã.

A jornada tem como atividades rodas de conversas, marchas, blitzen educativas, adesivamentos e seminários, com o objetivo de clarificar a população para que agressões contra mulheres parem. Para apresentar a campanha, foram chamadas a assessora da CMPPM, Andréia Barros; a diretora do Cram da zona sul, Mary Cruz; Renata Apóstola, secretária de Estado de Políticas Públicas para Mulheres e Rosana Cristina, coordenadora técnica do Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf).

 

As quatro fizeram seus discursos a respeito da importância e do impacto que a jornada tem na vida de mulheres vulneráveis a abusos e agressões. Para dar apoio ao evento, estiveram presentes também equipes de pedagogas, psicólogas e assistentes sociais dos Crams e Otto Ramos, coordenador municipal da Juventude.

 

“De 24 de novembro a 10 de dezembro, fazemos 16 dias de ativismo pela não violência contra a mulher. Isso é mundial, mais de 150 países fazem programações. Aqui, no município, uma das atividades da campanha é o laço branco, no dia 6 de dezembro, que é quando os homens se juntam em solidariedade à causa”, explicou Mary Cruz, diretora do Cram da zona sul de Macapá.

 

Teresa Matos, gestora de RH, era uma das presentes na roda de conversa e dividiu um pouco de sua experiência desagradável com um agressor. “Minha mãe passou 18 anos sofrendo todo tipo de violência nas mãos do meu pai, de ordem psicológica, sexual etc. Quando minha mãe finalmente se libertou das agressões, ela já estava com depressão. Por isso, não permito nenhum tipo de violência, seja contra mim ou contra minhas filhas! Essa roda de conversa promovida aqui, esse momento, é muito importante, porque tem muitas mulheres que sofrem com esse problema. É crucial para que elas possam dividir suas experiências e desabafar”.

 

Ainda na tarde desta sexta, ocorrerá a 5ª Marcha das Mulheres da Zona Norte, com concentração em frente à UBS Marcelo Cândia e destino final na praça da rodovia do Curiaú. Evento aberto ao público.

 

Apresentação na Câmara e no Residencial Oscar Santos

 

A CMPPM e os Crams apresentaram a campanha nesta quinta-feira, 21, na Câmara Municipal e no Residencial Mestre Oscar Santos. O objetivo foi chamar a atenção da classe política para a causa social e convidar a população para participar da jornada. No residencial, além da apresentação, houve roda de conversa com os moradores.

 

Bruno Monteiro

Assessor de comunicação/CMPPM

 

Fotos: Max Renê