Prefeitura de Macapá imuniza mais de 41 mil animais contra a raiva

A Prefeitura de Macapá realizou mais uma edição do dia D da Campanha de Vacinação Antirrábica, que imunizou 41.051 animais, entre cães e gatos, da estimativa de 42 mil animais estipulada pelo Controle Municipal de Zoonoses. Durante todo o dia, 50 postos de vacinação foram espalhados por todos os bairros da capital no último sábado, 12. Para garantir que o maior número de animais seja imunizado, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) manterá dois postos fixos de vacinação (um na sede da própria secretaria, situada na Avenida General Osório, no Laguinho; e outro no Canil Municipal, na Rodovia JK) para atender aqueles que não participaram da campanha.

 

Nos casos de animais muito bravos, a vacina, que é gratuita, será disponibilizada para que o dono do animal possa fazer o procedimento em casa, bastando somente que ele leve um isopor com gelo para fazer o transporte da vacina, que é específica para cães e gatos a partir de dois meses de idade. Animais debilitados não devem tomar a vacina, precisam se recuperar antes, pois a doença diminui a imunidade do animal que pode apresentar reações.

 

A partir do dia 21 de novembro, a campanha volta a acontecer na modalidade casa a casa nos locais em que não foi possível montar posto de vacina e nos distritos que ainda não receberam os profissionais de zoonoses. Nesta estratégia, a Semsa conseguiu imunizar 7.312 cães e gatos e estima até o fim do ano vacinar um total de 52 mil animais.

 

A vacina

 

É a forma mais eficaz de proteger os animais contra a raiva. E como toda medicação pode apresentar algumas reações, as principais causadas pelas vacinas são febre alta, falta de apetite, o animal fica muito quieto e aparenta tristeza e pode haver também queda de pelos no local onde a substância foi aplicada. O sintoma mais comum é dor no local da aplicação, o que é normal no caso da vacina contra a raiva e a região pode ficar dolorida por alguns dias. Os donos devem ficar atentos aos sinais apresentados pelo pet e caso necessário buscar orientação especializada. 

 

Jamile Moreira/Asscom Semsa