Prefeitura de Macapá faz serviço de controle vetorial do Aedes aegypti em bairros com casos notificados de dengue

A Secretaria Municipal de Saúde retomou nesta segunda-feira, 4, ação de borrifação para combater o mosquito Aedes aegypti em bairros com casos notificados de dengue. A atividade começou pelo Pacoval, onde dois casos foram confirmados. Dados da Vigilância Epidemiológica apontam que, de janeiro até 23 de abril, 66 casos foram notificados e 8 confirmados da doença. Uma redução de 42,9% comparado com o mesmo período do ano passado.  

De acordo com o diretor da Vigilância Ambiental de Macapá, Josean Silva, mais de 40% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya estão dentro dos quintais e relacionados ao acondicionamento incorreto do lixo. “Nossos dados mostram que a maior parte dos criadouros está nas casas. Por isso, é importante que a população entenda seu papel no combate ao Aedes aegypti. O morador pode aproveitar esse período de isolamento social e fazer semanalmente a vistoria do quintal, e assim evitar um possível contágio”, disse.

 

Durante todo o ano, a Vigilância Ambiental da capital faz ações de controle e combate ao mosquito com trabalho educativo e preventivo em todos os bairros. Com a pandemia do novo Coronavírus, essas atividades precisaram ser suspensas e agora estão sendo retomadas de forma reduzida. “O Coronavírus alterou o funcionamento de todos os nossos serviços. Agora, nosso desafio é retomar, mesmo que de forma reduzida, nossas atividades de maneira segura”, comentou o secretário de Saúde, Eldren Lage.

 

Até o fim de maio, 33 bairros serão trabalhados com borrifação à tarde, e atividades de educação em saúde com distribuição de panfletos e orientações preventivas que o aposentado Francisco Ferreira ouviu atentamente.  “Moro aqui há pelo menos 40 anos e fiquei muito satisfeito com a atenção que estamos tendo. Agora, cabe aos moradores a consciência de cuidar do seu próprio quintal”.

 

De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti, Macapá está em médio risco para infestação, sendo que o maior número de criadores (48,9%) ainda é encontrado no lixo descartado de forma irregular e outros resíduos sólidos.

 

Secretaria de Comunicação de Macapá

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Saúde