Representantes da igreja Assembleia de Deus – A Pioneira, que celebra este ano o centenário de criação no estado, reuniram-se nesta segunda-feira, 5, com o prefeito Clécio Luís, para solicitar apoio institucional às comemorações. O encontro aconteceu na sala de reuniões da Prefeitura de Macapá. As festividades começarão no dia 24 de junho, com a Marcha para Jesus de forma adaptada para o período, e se estenderão até outubro, mês de aniversário que foi criada a congregação no Amapá.
Os representantes pleiteiam diversos tipos de apoio institucional da prefeitura. Segundo eles, da mesma forma que o Município assiste as comemorações culturais como o Ciclo do Marabaixo e o Carnaval. “Esses eventos recebem recursos para a sua realização e, neste sentido, pedimos também o apoio para as comemorações do centenário da Assembleia de Deus, uma vez que representamos 25% da população amapaense”, estimou o pastor Oton Alencar.
A lista das reivindicações contempla desde a mudança do nome da Rua Tiradentes, no Centro de Macapá, onde fica localizada a sede da igreja protestante, pelo fundador, o pastor Otoniel Alves Alencar, até recursos para compra de camisas. “Precisamos fazer caixa para montarmos estrutura de palco, som e iluminação”, pontuou o pastor Oton.
Eles pedem ainda a construção de um obelisco no entorno da Fortaleza de São José de Macapá pela passagem das comemorações do centenário. Clécio esclareceu que a proposta do obelisco esbarra na Lei de Preservação do Patrimônio Histórico, que impede construções em volta do monumento. No entanto, garantiu apoio institucional no que diz respeito à limpeza dos logradouros onde acontecerão os diversos eventos até outubro, mas que ainda não há uma programação definida. “Vocês sentirão a presença da prefeitura em cada ponto da cidade, onde houver comemorações pelos cem anos de criação da Pioneira”.
O prefeito discutiu ainda questões que podem atrapalhar a mudança do nome da Rua Tiradentes. “Isso pode gerar polêmica. A população não recebe positivamente esse tipo de mudança”. Porém, vislumbrou a possibilidade de batizar a Rodovia do Pacoval como Pr. Otoniel Alves Alencar, que, para os protestantes, é a maior representatividade da igreja no Amapá. “Vamos apoiar e intervir no que pudermos em favor das comemorações. Quero ser reconhecido como ‘prefeito do centenário’”.
Pela estimativa do pastor Oton Alencar, existem cerca de 50 mil fiéis somente em Macapá e esperam receber no mês do centenário um público de quase cem mil pessoas vindas de outros estados para as comemorações na capital. Participaram também do encontro os senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Lucas Abrahão, os diretores-presidentes da Fundação Municipal de Cultura, Sérgio Lemos e do Instituto Municipal de Turismo, Juliane Pereira e o vereador Dreise Alencar.
Júnior Nery
Assessor de comunicação/PMM
