Prefeito Clécio acompanha visita técnica do juiz João Bosco ao aterro sanitário de Macapá

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, acompanhou a visita técnica feita pelo juiz federal João Bosco e técnicos do Ministério das Cidades ao aterro sanitário, na manhã desta quarta-feira, 21. O objetivo foi verificar as condições do local e conhecer o funcionamento do processo de destinação final de resíduos sólidos na capital amapaense.

 

Macapá é uma das poucas cidades da região norte que possui aterro sanitário, criado em 2013, na gestão do prefeito Clécio Luís. O local passou por transformações e hoje está dentro das normas exigidas pela Lei nº 12.305/10 de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o que chamou a atenção de municípios vizinhos como Santana e Mazagão, que estão em processo de discussão para que seja feita uma concessão para utilização do aterro sanitário da capital.

 

“Esta visita é para saber as condições do local, pois estamos em processo de conversa com Santana e Mazagão para recebermos os resíduos gerados nesses municípios que não possuem ainda aterro sanitário. Ela vem auxiliar no avanço dessa conversa, mostrando como funciona todo o processo de destinação final dos resíduos e como é tratado”, relatou Clécio.

 

Segundo o juiz João Bosco, a motivação da vistoria deu-se devido à situação de resíduos sólidos ter sido colocada em diversas audiências. “Estamos muito contentes com o que vimos no aterro sanitário de Macapá. Constatamos que foram dados passos importantes para quer a cidade tenha um bom aterro sanitário e percebemos que está em boas mãos. Está sendo administrado com espírito de gestão eficiente, de maneira com que a nossa preocupação seja voltada para que haja também um envolvimento da sociedade, como parceiro do poder público”.

 

Macapá recebe cerca de 600 toneladas de resíduos na área do aterro sanitário, sendo 50% referente à coleta de lixo domiciliar. “É importante saber que tudo isso é um sistema, que envolve a participação da sociedade. Hoje, a participação da população ainda é pequena. Acredito que devemos começar a pensar no envolvimento dela na questão do lixo, a fim de otimizar e melhorar o sistema de coleta e de tratamento de resíduos na busca de aperfeiçoar o aterro sanitário, podendo trazer benefícios como a produção de energia elétrica, por meio do gás”.

 

Aline Brito

Assessora de comunicação/PMM