Potências Negras Femininas: Improir reconhece trabalho de 30 mulheres de Macapá

A premiação busca evidenciar as mulheres negras que atuam de forma positiva e transformadora na vida da população negra da capital.

Por Alexssandro Lima - Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

A Prefeitura de Macapá, através do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), promoveu nesta sexta-feira (10) a 1° edição do Prêmio Potências Negras Femininas, que reconheceu o trabalho de 30 mulheres negras de Macapá.

A solenidade aconteceu no auditório da Câmara Municipal de Macapá e contou com a presença da vice-prefeita, Mônica Penha, da vereadora Adrianna Ramos (PSC), e Simone Ferreira, coordenadora geral de Políticas para as Mulheres de Macapá.

O objetivo do prêmio é estimular a reflexão acerca das desigualdades vividas pelas mulheres negras no seu cotidiano, no mundo do trabalho, nas relações familiares, além de outras experiências de superação da violência e do racismo, reconhecendo as mulheres negras pela atuação e força criativa que promovem a transformação racial e social.

“Não tem nada mais revolucionário do que unir mulheres negras e reverenciar a existência delas; essas mulheres fazem a diferença onde muitos não conseguem notar por conta do racismo. O prêmio é um pouco do que podemos fazer para valorizar e inspirar outras a criarem projetos como os que mostramos através de cada mulher premiada”, ressalta Rejane Soares, diretora do Departamento de Promoção de Igualdade Racial do Improir.

A Juliana Tavares, premiada no evento, falou de como se sentiu realizada com o reconhecimento de seu trabalho. “Antes eu era uma garota assustada, que tinha medo de enfrentar os desafios e mesmo com meu jeito tímido, eu conseguir mostrar para mim o quanto sou merecedora desse prêmio”.

“É primeira vez que a Prefeitura de Macapá realiza o Potências Negras. Foi um momento histórico, um momento muito bonito de homenagens a essas mulheres que resistem enfrentando todas as dificuldades impostas pelo racismo, pelo machismo e por questões de classe. Nós ficamos muito felizes com o resultado e pretendemos tornar um programa de governo”, finaliza Maria Carolina Monteiro, diretora-presidente do Improir.

Diretora do Improir, Maria Carolina