Peixe Vivo: mais de 800 quilos de pescado são comercializados

“Gostei do que vi. Peixe desse tipo, que é caro, vendido a esse preço, a gente não pode perder né!?”, destacou. Foi com essa fala que a dona de casa Etelvina Souza acordou cedo e foi logo atrás do almoço da família. Moradora do bairro Congós, zona sul da capital, ela aproveitou o sábado, 29, e esteve no posto de venda do projeto Peixe Vivo, onde pescado estava sendo vendido a R$ 10,00, o quilo. Ela gostou do que viu, já que uma tonelada de tambaqui e pirapitinga foi disponibilizada à população e cerca de 800 quilos foram comercializados.

O projeto é desenvolvido desde 2013 pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) e tem proporcionado incentivo aos cultivadores da piscicultura de áreas rurais do município. A Prefeitura de Macapá disponibiliza apoio técnico e logístico no início das atividades de cada piscicultor até a venda do produto. Paralelamente a venda do peixe, ocorreu a Feira da Agricultura Familiar, onde cheiro-verde, pimentinha, limão, hortaliças, entre outros, também foram comercializados.

 

No posto de venda de pescado que se fixou no canteiro central da Rua Claudomiro de Moraes com a 7ª Avenida do Congós, o movimento foi intenso desde às 8h. A estimativa da Semdec é que o faturamento dos produtores, em sua totalidade, ficou em mais de R$ 9 mil. O que ajuda de maneira significativa na circulação de recursos na economia local. 

 

“A avaliação é muito positiva. Conseguimos dar toda a estrutura aos produtores, com pescado de alto valor a preços populares. Desta forma, os recursos giram dentro da economia da cidade e conseguimos avaliar que os incrementos e apoios da Semdec têm dado resultados”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Isaias Carvalho.

 

Outro que aproveitou para levar 3 quilos de tambaqui foi o autônomo Rodrigo Garcia. Ele disse que veio para ver se o preço mais em conta era mesmo verdade. “Na verdade, estava com dúvida se realmente era mesmo dez reais. Por isso, estou levando três quilos, porque a família toda irá querer comer um pouquinho”, finalizou.

 

Jonhwene Silva

Assessor de comunicação/Semdec