Orquidário Municipal do Bioparque busca a conservação de orquídeas nativas

Buscando integrar o público e a natureza, o Bioparque da Amazônia, antigo Parque Zoobotânico, que ficou fechado por vinte anos e será reaberto pela Prefeitura de Macapá no dia 25 de outubro, conta agora com novas atrações. Uma das possibilidades de visitação é o Memorial das Orquídeas de Teresa Leite Chaves, nome dado em homenagem à criadora Terezinha Leite Chaves Pinto.

Fátima Almeida, agente de defesa ambiental do Bioparque, está na coordenação do Orquidário Municipal há cinco anos e conta que não tinha ideia de como cuidar de orquídeas, mas, com esforço e dedicação, aprendeu e continua aprendendo. “Orquídeas não precisam de terra, os insumos são leves, como o caroço do açaí. Facilita a drenagem de água e evita fungos”, relata.

 

O Orquidário do Bioparque tem apenas sete meses e abriga espécies nativas, catalogadas graças ao projeto Orquídeas do Amapá. Ao todo, são 242 espécies de orquídeas e 74 de bromélias mantidas por meio do trabalho dos agentes e da parceria com o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).

 

“O Amapá é um dos maiores celeiros de orquídeas do Brasil. Muitas delas ainda não catalogadas. Nosso trabalho principal aqui é preservar as orquídeas do município”, afirma Fátima.

 

Bioparque da Amazônia

 

O Parque Zoobotânico Municipal ficou fechado por 20 anos. Agora, Bioparque da Amazônia, é um complexo composto por 107 hectares e três ecossistemas. Dia 25 de outubro de 2019 a Prefeitura de Macapá reabrirá o espaço, que conta agora com ambientes de vivência, meliponário, redário, trilhas por terra e aquáticas, áreas de exposição, lanchonete e orquidário.

 

Bruno Monteiro

Assessor de comunicação PMM

 

Fotos: Max Renê