Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), Macapá tem o menor número de fumantes, com 5,5% da população. No estudo anterior, 7,8% da população fazia uso do cigarro no município.
Desde 2015, quando passou a oferecer o tratamento, a prefeitura já conseguiu com que mais de 800 pessoas concluíssem o processo e abandonassem o uso de tabaco. “O combate ao tabagismo concilia tanto o tratamento psicológico quanto o uso terapêutico de nicotina em pequenas doses, podendo ser feito por meio de adesivos, gomas de mascar, evitando o choque provocado pela abstinência”, pontua a coordenadora de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e Tabagismo, Rielly Macedo.
Atualmente, as doenças crônicas são responsáveis por 72% das mortes evitáveis. Destas, 63% estão relacionadas ao tabagismo. Ele, além de ser um fator de risco, é também considerado uma doença crônica. Daí a importância de reforçar as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos. Neste sentido, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) forma novos grupos para cessação do tabagismo a cada três meses. Com duração de um ano, o tratamento é feito por equipes multidisciplinares que realizam encontros no primeiro mês semanalmente, e posteriormente de quinze em quinze dias.
Os interessados em participar devem procurar informações nas seguintes UBS’s: Infraero II, Novo Horizonte, Álvaro Corrêa (São Lázaro), São Pedro (Beirol), Raimundo Hozanan (Muca); Leozildo Fontoura (anexo na Av. Mário Fortunato Barriga, nº 315), Rubim Aronovitch (Santa Inês), Brasil Novo, Policlínica da Unifap, Maruanum e Vila Progresso (Bailique). Para fazer a inscrição, o usuário deve apresentar documentos pessoais como RG, cartão do SUS e comprovante de residência.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa