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Na programação dos 262 anos de Macapá, empreendedoras comercializam suas obras na Feira “Mulheres que Fazem”

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Os corredores da feira de artesanato do projeto “Mulheres que Fazem” foi um dos mais movimentados na Praça Floriano Peixoto, nesta terça-feira, 4. A programação foi parte das comemorações dos 262 anos de Macapá e onde ocorreram diversas atividades paralelas. A técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir da matéria-prima natural chamou atenção de quem visitou o espaço.

Eró Pimentel ficou encantada com as mais variadas peças em exposição, e entre tantas escolheu uma boneca de pano, vestida com roupas do tradicional Marabaixo, umas das identidades da cultura do Amapá para presentear uma amiga. “Achei tudo lindo, é um trabalho minucioso que exige paciência e criatividade, portanto, vale à pena valorizar e comprar”, reforçou.

 

O que iria para o lixo, nas mãos da artesã Flá Luz viram verdadeiras obras de artes. Ela trabalha com garrafas de vidro recicladas. A técnica com o material virou sua referência no mercado e a transformou popular nas feiras de artesanato. “Para esta feira eu trouxe peças exclusivas com desenhos dos pontos turísticos da capital, todas já foram vendidas”, disse.

 

A técnica de enfermagem Carla do Socorro Souza falou do colar simples que ela comprou, mas de rara beleza. Apenas três sementes chamam a atenção de uma peça que compõe qualquer look. “Sempre achei bonito esse trabalho, e só agora tive a oportunidade de comprar”, reforçou.

 

A variedade de artesanatos encontrados na feira é grande, tais como bordado, renda, costura, pintura, escultura, bijuterias, entre outros.

 

Plantas ornamentais

 

O espaço contou também com a exposição e comercialização de plantas ornamentais oferecendo variedade para todos os gostos. E há quem tenha gosto pela planta mais estranha, o cacto. Acontece que, apesar dessa beleza incomum, o cacto tem uma significância bem especial para a natureza e está presente em algumas crenças.

 

“Ele é a nossa maior oferta quando participamos de feiras ou exposições”, comentou Julian Tavares, empreendedor.

 

Produtos artesanais

 

A premiada cachaça de jambú despertou a atenção dos visitantes, ganhou roteiro próprio e levantou muitos brindes entre os visitantes, que puderam degustar a bebida. Elvira Santos passou pelo espaço e não pensou duas vezes em experimentar a famosa cachaça. Gostou tanto que levou duas garrafas para casa. “Muito boa, gostei mesmo e pretendo comprar sempre”, falou a servidora pública.

 

Já a empresária Audaléia Costa, que apostou na comercialização, relatou que seus produtos artesanais têm ganhado o gosto dos visitantes. “Cada vez mais as pessoas estão preferindo os produtos artesanais locais, regionais e com qualidade. Ofereço, além da cachaça de jambú, vinhos, licores e geleias”.

 

Mônica Silva

Assessora de comunicação/PMM