MPA, teatro, contação de história e samba fecham comemorações do aniversário de Macapá

A movimentação do público foi grande, no domingo, 4, na Praça Floriano Peixoto, principal palco das comemorações de aniversário dos 260 anos de Macapá. Mesmo São Pedro abençoando a festa com chuva a todo instante, nada atrapalhou as comemorações, que encerrou com a apresentação das baterias das escolas de samba Boêmios do Laguinho e Piratão.

 

Rambolde Campos subiu ao palco no início da tarde e começou o repertório cantando a primeira canção autoral, que fez ao chegar a Macapá, há 34 anos. O refrão da canção diz “de todas as cidades, Macapá era onde sempre quis morar”. Essa trilha embala a vida de muitos moradores da capital, como a do empresário Rodrigo Félix, 37 anos.

 

Pernambucano de nascimento, mas macapaense de coração, diz que sente um amor muito grande pela capital. “Hoje não moro mais aqui, mas, como tenho empresa em Macapá, vivo periodicamente na cidade. Meu carinho é tão grande pela cidade, pelas pessoas daqui que, certa vez, estava em São Paulo e, lá, aconteceu em evento específico sobre o Amapá, no Sesc Pompeia, e, para matar a saudade, participei os dois dias que foi realizado. Era uma espécie de feira”, conta.

 

As atrações na Floriano Peixoto entraram pela noite. Enquanto no palco subiam cantores de estilos bem variados, paralelamente, nos quatro cantos da praça, outras atrações chamavam a atenção do público que, mesmo com chuva, não perdeu o embalo. Nas várias tendas espalhadas pela Floriano, os convidados da festa participavam de tudo que a Prefeitura de Macapá ofereceu nesse domingo de festa.

 

No espaço onde a atriz Vânea Avliz contava e encenava histórias infanto-juvenis, até os adultos não resistiam a tanto encanto que também interagiam com as performances. “E esse é o principal objetivo dessa atração: despertar e resgatar nos pais a oralidade, pois o corre-corre diário, às vezes, deixa de lado esse papel de contar histórias aos filhos”, considera a atriz.

 

A Praça Floriano Peixoto ganhou neste ano uma nova atração para o público: uma espécie de “display”, feito em chapa de metal, esculturado um coração e o nome de Macapá. O monumento, por assim chamares, foi o ponto preferido do público para fotos e muita “selfie”.

 

Até o encerramento da programação, muita Música Popular Amapaense (MPA), teatro e feira de artesanato dividiam a atenção de todos que foram dar os parabéns à cidade. Mas um dos mais esperados momentos da festa aconteceu por volta das 21h, quando as baterias das escolas de samba Piratas da Batucada e Boêmios do Laguinho entraram na festa para fazer o aniversário de 260 anos entrar para a história.

 

Júnior Nery

Assessor de comunicação/PMM