O Município de Macapá faz diariamente serviços de capina e poda na cidade. O material produzido por esse trabalho (folhas, galhos e mato) são levados para o aterro sanitário da cidade, localizado no km 14, da BR-156. Mas há 5 meses, técnicos das secretarias municipais de Manutenção Urbanística (Semur) e Desenvolvimento Econômico (Semdec) iniciaram um projeto piloto de produção de adubo 100% orgânico, utilizando parte desse material.
Nesta segunda-feira, 20, as primeiras pilhas de composto orgânico ficaram prontas para uso. Em média, são produzidas 30 toneladas de resíduos provenientes de poda e capina na cidade. Cerca de 2 toneladas estão sendo transformadas em adubo orgânico, que será utilizado em praças, jardins e hortas de instituições públicas do município.
De acordo com o técnico da Semur, Ronaldo Lino, esse projeto é para mostrar que é possível produzir adubo orgânico sem custo. “Podemos aproveitar os resíduos gerados na limpeza na cidade. Para iniciar o projeto, estamos usando o que é gerado na poda e capina de praças e canteiros. É um exemplo de sustentabilidade e reaproveitamento. Esse adubo, agregado a um solo considerado ruim, o torna melhor estruturado e com minerais necessários para o plantio”.
Foram montadas oito pilhas com folhas, pequenos galhos e grama, sendo que apenas quatro delas já concluíram o processo de decomposição. O procedimento é simples. Colaboradores reviram o material orgânico, retirando o composto que é levado à uma grande peneira, onde é feita a separação da terra vegetal do material que ainda não foi totalmente decomposto, e também de resíduos inorgânicos, como canudos plásticos, embalagens de doces, entre outros, que estão misturados com a grama.
Ainda não se tem o total de adubo produzido. O trabalho de seleção da terra vegetal continuará ao longo da semana. Os interessados em conhecer o processo podem procurar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, na Rua Manoel Eudóxio, nº 2438, Trem, das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira.
Aline Brito
Assessora de comunicação/Semdec
Fotos: Max Renê