A 6ª Formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) aconteceu nesta terça-feira, 29, formando mais de mil professores alfabetizadores da rede municipal de educação. O Pnaic visa assegurar a alfabetização de crianças de até oito anos que cursem o 2º ano do fundamental, aplicando metodologias lúdicas para alfabetizar através de brincadeiras e produções que possibilitem a criatividade dos estudantes.
Foram atendidos professores das zonas urbana e rural de todas as escolas municipais de Macapá. Segundo a gerente da Divisão do Programa Mais Educação, Gisele Laís Alves, que coordenou o grupo que trabalhou na Escola Goiás, o Pnaic possibilita a troca de experiências entre as instituições de ensino, permitindo que os resultados positivos de uma escola possam alcançar outras. “Este é o momento de formação dos professores, promovendo novas propostas, reflexões e estudos para o desenvolvimento de atividades que possam estar auxiliando na alfabetização dos nossos alunos da Rede de Ensino, através disso os próprios professores possam estar montando propostas de incentivo à leitura”, explicou.
A coordenadora de Macapá do Pnaic, Minelva Medeiros dos Reis, destacou que a formação busca trabalhar a alfabetização por meio da utilização de jogos e literatura, que contribuam para o trabalho das disciplinas de base como Língua Portuguesa e Matemática. Os professores formadores recebem a capacitação de uma instituição de ensino superior para então repassar o conhecimento para os demais professores alfabetizadores do município. “O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica já nos mostra os resultados desse tipo de capacitação. Temos escolas que já alcançaram resultados que eram previstos para 2022. Isso tudo serve para entendermos como é importante que as escolas levem a sério as metodologias ensinadas e que elas sejam aplicadas em sala de aula”, reforçou.
Na Escola Meu Pé de Laranja Lima, a capacitação teve encerramento com exposição de material produzido pelos educadores e alunos, peça teatral e momento de descontração entre pais, alunos e professores. “As crianças são as principais beneficiadas por esse tipo de prática pedagógica, pois são apresentadas a um universo de estudo divertido e voltado para elas, muito diferente da rigidez comum anteriormente que poderia limitar a capacidade criativa e de aprendizado desse jovem”, completou Minelva.
Rafaela Bittencourt
Assessora de comunicação/Semed