Macapá: capital do meio mundo chega aos 262 anos mirando o turismo para alavancar o desenvolvimento

Às margens do maior rio do mundo, o Amazonas, Macapá completou 262 anos nesta terça-feira, 4, de fevereiro. A cidade morena, como é conhecida pela população, chega a esta idade tendo como um dos alicerces para o desenvolvimento econômico o turismo. A capital do meio do mundo e sua imaginária linha do Equador trazem elementos que poderão já nos próximos anos consolidar de vez o setor no cenário nacional e internacional. Para isso, os incrementos sociais têm sido realizados e potencializados.

E, ao que tudo indica, a administração da Prefeitura de Macapá tem acertado em cheio e está no caminho certo. Com o apoio da bancada federal, do presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre e do senador Randolfe Rodrigues, a busca por recursos financeiros ajudou no processo de retomada de aparelhos considerados fundamentais para o desenvolvimento do turismo. A cidade ganhou a reabertura do novo Bioparque da Amazônia, que estava fechado há 20 anos. De quebra, totalmente reformulado e mantendo suas características históricas. O Mercado Central foi devolvido à população de Macapá, assim como a Feira Maluca e tantas outras obras.

 

Com visão futurista, mirando os 300 anos de Macapá, o planejamento visionário de como será a cidade no ano de 2058 tem sido executado dia após dia. A concepção aponta desafios para tornar o município cada vez mais sustentável. Apoiado no alicerce ambiental, o turismo ecológico terá importância significativa na busca do desenvolvimento econômico. Já o turismo de negócios é outro aspecto cada vez mais presente no dia a dia da cidade. Empresários têm tido a chance de conhecer um trade turístico cercado de novidades.

 

Que o grandioso rio Amazonas, o monumento Marco Zero, a Fortaleza de São José de Macapá e o Curiaú são atrativos cada vez mais presentes, isso é inegável. A única capital do país cortada pela linha imaginária do Equador (daí o apelido de cidade do meio do mundo), Macapá tem agora o Mercado Central e o Bioparque da Amazônia, que passaram a agregar ainda mais os atrativos turísticos ao município e ainda vem muito mais por aí. A cidade está cada vez mais iluminada, com o que há de mais moderno em iluminação pública.

 

A proximidade do Platô dos Guianas e a divulgação nacional e internacional facilitam ainda mais a criação do polo turístico. Ainda em 2020, o setor definitivamente se consolida. Hotéis se modernizando, aumentando suas capacidades de clientes, novos roteiros ecológicos, a criação de pacotes tende a se tornar comuns.

 

O estudante Rodrigo Bernadez afirma que a magia de visitar a cidade tem uma sensação formidável. O imaginário de passar de um hemisfério para o outro com um simples salto, torna Macapá um município cheio de magia. “Eu sou de Belém, somos vizinhos, e, por incrível que pareça, nunca tinha vindo aqui. A linha do Equador, os hemisférios Sul e Norte, isso tudo tem um simbolismo e uma curiosidade muito grande. E, para mim, a sensação foi maravilhosa. Eu posso dizer: estive no meio do mundo”.

 

O diretor-presidente do Instituto Municipal de Turismo, Alex Pereira, considera que a ideia é, nos próximos meses, fomentar o setor, potencializando a cadeia produtiva. O fortalecimento do setor hoteleiro, aliado às grandes chances de ecoturismo e do turismo de negócios do estado, o município pretende intensificar ações neste sentido.

 

“A intenção é fomentar o polo turístico da capital. Inauguramos recentemente aparelhos e locais como o Mercado Central e o Bioparque que podem fazer parte de um roteiro extremamente forte. No nosso censo, que é realizado anualmente, temos esses dados que mostram que a cidade está preparada. Esperamos que aquele empresário que antes vinha para ficar apenas um dia, realizando algum negócio, agora ficará mais dias. Isso gera renda, que fica em Macapá”, assegura.

 

Na análise da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Amapá (Abav/AP), as expectativas para os próximos anos são as melhores possíveis. O cenário positivo se reflete em virtude dos dados positivos nos anos de 2017, 2018 e, principalmente, 2019. Tudo porque os turistas estão cada vez mais procurando roteiros pouco explorados, há a curiosidade em conhecer a capital amapaense.

 

“Buscaremos as parcerias públicas e privadas para atrair mais e mais turistas. Nossas agências têm participado de feiras nacionais e internacionais, levando o nome do Amapá e, consequentemente, Macapá. Eles querem conhecer Macapá por quererem fugir de locais que são muito visitados como Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. E a reinauguração do Bioparque e do Mercado Central torna isso ainda mais possível”, conta Socorro Pereira, presidente da Abav.

 

Com isso, Macapá completa 262 anos mantendo sua identidade cultural, transformando a cidade em um local atraente, com tecnologia, sustentabilidade e economia forte.

 

Jonhwene Silva

Assessor de comunicação/PMM

 

Fotos: Max Renê