Identidade da Mulher Ribeirinha: projeto busca levar qualidade de vida às comunidades distritais

Serão desenvolvidas ações com rodas de conversas, produções de vídeos, oficinas lúdicas, atendimento à saúde e outros serviços

Por Mônica Nascos - Secretaria Municipal de Direitos Humanos - SMDH

Representantes de oito distritos de Macapá e de comunidades estiveram presentes na reunião que discutiu sobre o Projeto Identidade da Mulher Ribeirinha | Foto Leandro Lennon Secom PMM

O Projeto Identidade da Mulher Ribeirinha, da Prefeitura de Macapá, visa fortalecer o empoderamento feminino para que mulheres, mesmo às que moram em lugares mais distantes do município, saibam lutar pelos seus direitos. A iniciativa é da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH).

De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Socorro Marques, o projeto de fortalecimento da identidade da mulher busca disseminar informações sobre o combate a qualquer tipo de violência.

Coordenadora Socorro Marques destaca a importância do empoderamento da mulher para acabar com qualquer tipo de violência | Foto Leandro Lennon Secom PMM

“O nosso intuito é envolver todas as comunidades e distritos para a promoção de debates e intervenções sociais por meio do projeto Identidade da mulher, para que busquem a participação social dessas mulheres ribeirinhas e elas saiam do ciclo de violência que muitas ainda são vítimas, e tenham melhor qualidade de vida”, ressaltou a coordenadora.

O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (30), no prédio da Secretaria de Mobilização e Participação Popular (SMMPP) com a participação do secretário de Direitos Humanos, Raimundo Azevedo, e de representantes de oito comunidades e distritos: Carapanatuba, São Joaquim do Pacui, Santa Luzia, Arquipélago do Bailique, Tracajatuba, Fazendinha, Maruanum e Abacate da Pedreira.

O secretário de Direitos Humanos, Raimundo Azevedo, disse que serão desenvolvidas ações com rodas de conversas, percepções e debates; produção de vídeos objetivando sanar dúvidas; oficinas lúdicas e brincadeiras (para os filhos das assistidas); grupos terapêuticos e oficinas; divulgação de informações sobre direitos (folder); momento de autocuidado e de atendimento à saúde.

“O objetivo é de sensibilizar a comunidade e reduzir os índices de violência contra mulher através da implementação da política de proteção da justiça e da equidade social, de uma forma igualitária e protetora dos direitos humanos”, concluiu o secretário.