Garantia de acesso aos serviços de vigilância em saúde é tema de Conferências Livres em Macapá

A Prefeitura de Macapá e o Conselho Municipal de Saúde deram início às etapas de Conferências Livres de Vigilância em Saúde, na noite de quarta-feira, 23. O evento contou com diversos segmentos da população que debateram as estratégias para a garantia do acesso universal aos serviços de vigilância em saúde na capital.

 

“Minha proposta é que as pessoas com deficiência física tenham uma carteira especial no SUS, para garantir acesso aos serviços de acordo com as peculiaridades que temos”, propôs a participante Maridalva dos Santos Castro. A assistente social Enedina Modesto ressaltou a importância de incluir dentro dos debates o trabalho de prevenção nas escolas. “Não tem ambiente melhor para trabalhar a promoção à saúde senão na escola, principalmente porque não temos a cultura da saúde preventiva, e isso a gente consegue inserir dentro dela. Acho importante incluir dentro das propostas”.

 

A diretora de Vigilância em Saúde, Marluce Chermont, acredita que a partir das discussões é possível elaborar ações objetivas e efetivas. “São os debates e a avaliação das propostas que nos dão um norte na hora de desenvolver ações mais efetivas. Tudo o que for discutido será levado em consideração para garantirmos acesso aos nossos serviços”.

 

As conferências livres

 

Elas antecedem a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde, que acontecerá nos dias 29 e 30 de agosto. São fundamentais como base de discussões para as conferências estaduais e as de âmbito nacional, tendo a finalidade de propor diretrizes para o acesso universal de serviços de vigilância, elencando ações para intervenções que reduzam riscos e promovam a saúde nos territórios, articulando-se às Redes de Atenção à Saúde.

 

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Semsa