Essenciais: “vermelhinhos” e “margaridas” permanecem nas ruas em combate ao Coronavírus

 

Entre relatos de angustia e tensão, criados pela pandemia, ainda é possível encontrar quem carregue, junto ao medo, a missão. Estamos falando dos “vermelhinhos” e “margaridas”, que continuam nas ruas para garantir a limpeza da cidade.

Em uma Macapá confinada para se proteger contra o avanço do novo Coronavírus, esses profissionais, mesmo em época de isolamento, mantêm sua rotina de trabalho. Diariamente, precisam enfrentar o perigo da contaminação, sem o direito de se ausentar de suas atividades, consideradas essenciais, para que as pessoas atendam à determinação das autoridades de saúde para ficar em casa. 

 

O trabalho puxado, no entanto, é tratado com leveza pelo vermelhinho Raimundo Nonato de Sousa, de 49 anos. “O serviço em geral é bom, porque a gente passa o tempo e faz os serviços que nem vê. O pessoal é brincalhão e é como se a gente fosse uma família, porque passamos a maior parte do dia juntos. Mas quero aqui deixar um apelo para aqueles que podem ficar em casa e ainda assim preferem ficar na rua, fiquem em suas casas, porque estamos trabalhando para vocês”, finalizou. 

 

Faça chuva ou faça sol, lá estão os homens e mulheres de uniforme vermelho, varrendo, capinando, limpando ruas, avenidas e todos os recantos da cidade. Um papel fundamental na vida urbana. Preparo físico, esforço e disposição são algumas características da profissão que, agora, também precisa contar com a coragem e atenção redobrada, ingredientes essenciais para enfrentar a proliferação da Covid-19, porque, mesmo com medo, eles não podem parar. 

 

Por trás de um rosto cansado, cheio de medo, a margarida Teodolina de Souza tem uma rotina marcada por dias ainda mais difíceis com a pandemia. Sai pouco antes das 5h, deixa em casa 12 filhos e ganha às ruas em cumprimento a sua missão: manter a cidade limpa. “Eu sei que meu trabalho é essencial e procuro sempre fazê-lo com dedicação. Os cuidados agora são redobrados, porque, mesmo protegida por máscara, macacão e botas, corro riscos. Então, você que está em casa, respeite a quarentena e evite a proliferação do Coronavírus”, disse. 

 

“O gari trabalha com a limpeza das vias públicas. Ele é responsável por varrer diariamente ruas, praças, parques, dentre outros locais públicos. Ele trabalha para que as cidades estejam diariamente limpas e em boas condições de habitação. Isso faz com que nosso trabalho seja essencial no ambiente urbano. E, diante disso, sabemos que descumprir a quarentena é por uma causa justa, pelo bem coletivo”, falou o gari Mauro Sérgio Góes. 

 

Secretaria de Comunicação de Macapá

Mônica Silva

Assessora de comunicação/Zeladoria Urbana