Descarte irregular de lixo na rodovia Norte/Sul pode ocasionar risco ao tráfego aéreo

A equipe da prefeitura da capital fez na manhã desta quarta-feira, 4, visita técnica aos pontos de lixeiras viciadas localizadas às margens da rodovia Norte/Sul, no bairro Infraero I, na zona norte da cidade. De acordo com o secretário de Manutenção Urbanística, Augusto Almeida, as equipes de fiscalização detectaram nas proximidades da obra de construção do Hospital do Amor, também localizado a direita da Norte/Sul, um ponto de descarte irregular de resíduos orgânicos e inorgânicos, atraindo urubus à rota de aeronaves.

“Nossas equipes observaram a área, que fica a 20 km do aeroporto de Macapá, onde há esse descarte ilegal, não apenas de resíduos de obras, mas resto de comida, o que contribui com o aparecimento de animais, como urubus, o que pode ocasionar o comprometimento no trajeto das aeronaves que trafegam nessa rota, trazendo risco eminente à segurança das pessoas”, relatou o secretário.  

 

Além das lixeiras viciadas, às margens da rodovia, as equipes mapearam outros pontos que podem trazer perigo ao tráfego aéreo, como a lixeira do município de Santana, localizada a 17 km do aeroporto; matadouro da Frimap; as feiras da Av. 1º de Maio, no Trem; e na Av. 18ª, no bairro Congós. Para fazer o descarte dos resíduos de maneira legal, os proprietários de estabelecimentos comerciais devem contratar empresas especializadas, que farão o depósito apropriado do lixo em aterro legalizado, onde é feito o processo de decomposição desse material, diminuindo risco ao meio ambiente. 

 

A punição para quem é flagrado descartando lixo em via pública pode variar de R$ 500,00 a R$ 2 mil e aumentar conforme a gravidade da infração cometida, além de ser conduzido à Delegacia de Meio Ambiente e responder por crime ambiental. A Secretaria de Manutenção Urbanística disponibiliza o número de telefone 99147-1050; o contato também é WhatsApp, para que a população colabore com denúncias sobre descarte irregular de lixo.

 

A ação contou com a parceria da Guarda Municipal, Batalhão Ambiental, Delegacia do Meio Ambiente e Justiça Federal.

 

Amelline de Queiroz