“Costurando Vidas”: Prefeitura de Macapá incentiva costureiras locais na luta contra o Coronavírus

Uma profissão tão antiga quanto a própria história da humanidade. Portanto, se as peças que usamos dizem muito sobre nós, é porque tem alguém que dá o formato ideal e transforma a nossa imaginação em traços, desenhos e, por fim, na vestimenta certa de acordo com cada gosto. E é por trás de uma máquina de costura que tudo acontece. É lá que estão alguns dos profissionais mais habilidosos e criativos do mercado, o costureiro ou a costureira, profissão comemorada neste dia 25 de maio.

Nesse clima de celebração, não podemos deixar de reverenciar o trabalho, a dedicação e a inspiração destes profissionais capazes de transformar uma peça de tecido em roupa, acessório ou outro vestuário, como bolsas, sapatos, chapéus e demais utensílios típicos da coleção.

 

O projeto “Costurando Vidas”, da Prefeitura de Macapá, surgiu nesse viés. Além de atender a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que avalia o uso da máscara como estratégia contra o vírus, vem gerando emprego e renda inicialmente a 77 costureiras e empreendedores locais na produção de 75 mil máscaras caseiras nesta primeira etapa do projeto, que estão sendo distribuídas à população, principalmente em bairros com maior índice de infecção.

 

Não é demais lembrar que as costureiras ou costureiros, mesmo como empregados ou autônomos, são responsáveis por movimentar um dos setores que faturam altas cifras todos os dias, o da moda. E se o mercado que anda com o consumo reprimido por conta da pandemia, o aumento repentino da demanda por máscaras se tornou, além de equipamento de segurança sanitária, opção de renda para as costureiras.

 

A costureira Maria Rosete Dantas, que tem um pequeno espaço de confecções de roupas, foi uma das profissionais que perdeu renda com a pandemia. Foi uma das credenciadas para participar do projeto lançado pelo Município. “Eu queria ajudar de alguma forma doando máscaras, mas a Prefeitura de Macapá me possibilitou essa oportunidade e alegria de ajudar quem mais precisa, e claro, nos ajudando para que nós tivéssemos uma fonte de renda”, disse.

 

“Estou muito feliz em poder fazer o que eu mais gosto e contribuir para proteger as pessoas com o nosso dom”, relatou a costureira, acrescentando ainda que foi incentivada a entrar no projeto pela neta. “Depois disso, ela até aprendeu a costurar e está me ajudando na produção”, finalizou dona Maria Rosete, agradecendo a prefeitura.

 

Por meio das mãos habilidosas das costureiras e costureiros do “Costurando Vidas”, a Prefeitura de Macapá lembra que é indispensável o incentivo às costureiras artesanais e a contribuição que estas vêm dando ao município, complementando as eventuais lacunas e deficiências no suprimento da demanda dos insumos de saúde.

 

Secretaria de Comunicação de Macapá

Kelly Pantoja

Assessora de comunicação