Conselho Municipal LGBT elege presidente e vice para biênio 2020/2022

Aconteceu na tarde da última sexta-feira, 3, na Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast), a reunião do Conselho Municipal dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CMLGBT) com o objetivo de decidir sobre o regimento interno e eleger o presidente e vice. O CMLGBT é composto por vinte membros titulares e foi criado pelo prefeito Clécio Luís com a sanção do Projeto de Lei nº 2.375/2019.

Durante a reunião, foi feita a leitura do regimento interno do conselho e, após isso, modificações foram feitas em incisos, parágrafos e artigos. O conselho tem por função, por exemplo, como descrito nos parágrafo I e VI do Artigo 2º, respectivamente, “participar da organização de critérios e parâmetros de ação governamental que visem assegurar as condições de igualdade à população LGBT” e “propor e incentivar a realização de campanhas destinadas à promoção da diversidade sexual, dos direitos da população LGBT e o enfrentamento à discriminação LGBTfóbicas”.

 

Depois de feitas as mudanças, foi a vez de eleger o presidente e vice. Os eleitos foram Simone de Jesus e Rodrigo Mergulhão para as respectivas funções, para o período de 2020/2022. “É muito importante quando nossos governantes trabalham as questões de direitos humanos. É um marco tanto para a prefeitura, contemplando a nossa eleição, quanto para mim”, declarou Simone de Jesus. “Nosso Plano Municipal LGBT é nosso carro-chefe. Acrescentaremos isso às políticas públicas do prefeito Clécio e trabalharemos juntos”, completou.

 

Rodrigo Mergulhão sente-se satisfeito e otimista com os conselheiros o terem escolhido para a vice-presidência. Ele pede que a população apoie a causa do órgão. “Sinto-me útil e feliz por fazer algo bom para a sociedade LGBT amapaense, que já sofre tanto. A partir dessas decisões e deliberações, tenhamos base para discutir, conversar e orientar a população para se unir e vir com a gente para essa luta. Esse mandato não é só de uma pessoa ou de duas, é da comunidade LGBT, e quem ganha é a sociedade civil. Todos os nossos atos deliberativos são públicos e coletivos e serviremos de apoio e ouvidos para todos, em especial a população LGBT, seja na hora de dar sugestões ou cobrar direitos”.

 

Bruno Monteiro

Assessor de comunicação/PMM