Com a aproximação do período chuvoso, os locais propícios para a criação do mosquito Aedes aegypti se multiplicam e a população deve se mobilizar para eliminar os focos. O alerta é da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que tem cumprido cronograma de ações preventivas em toda capital.
O trabalho de combate ao mosquito em três loteamentos da zona norte da capital – Caranã; São José e Sol Nascente – foi concluído. Em uma semana, 1.834 residências foram vistoriadas por agentes de endemias.
“Não só a chuva, mas também a temperatura, que começa a aumentar. O Aedes aegypti é sensível a essas duas coisas. Quando tem chuva aumenta a oferta de criadouros, e quando a temperatura aumenta acelera a velocidade do desenvolvimento dele”, explica o diretor da Vigilância Ambiental de Macapá, Josean Silva.
Nas três localidades, os maiores problemas continuam sendo a quantidade de casas fechadas e os recipientes descartados a céu aberto, que acumulam água. “Por estarmos em uma região endêmica para o mosquito, é preciso manter o estado de alerta e as ações de vigilância, bem como as campanhas de conscientização, principalmente no período de chuvas, quando sabemos que os criadouros naturais dos mosquitos aumentam”, destaca o coordenador do Programa de Combate à Dengue, Kilder Vidal.
De acordo com o coordenador, uma inspeção semanal de dez minutos é suficiente para eliminar os criadouros domésticos, que representam 44,8% do total. O mosquito é o transmissor dos vírus da dengue, zica, chikungunya e febre amarela urbana.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa