Associações promoveram a I Marcha das Mulheres Lésbicas, Bissexuais e Trans, com apoio institucional da Prefeitura de Macapá, na sexta-feira, 25. O ato reuniu aproximadamente 200 pessoas, com o tema Juntas por nós! Não ao preconceito e discriminação das mulheres lésbicas e trans.
A finalidade do evento foi manifestar a resistência e o respeito às mulheres LBT. “Nossa intenção é dizer não ao preconceito e discriminação. Nossa luta é diária, com representatividade e visibilidade”, relatou a coordenadora municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Anne Pariz.
“Em tempos de comoção pública seletiva, a invisibilidade das mulheres lésbicas nessa importante data para a comunidade LGBT é emblemática. Não exime homens de reproduzirem machismo e lesbofobia. Isso não os tornam menos opressores com relação às mulheres”, expressou a autônoma Carla Baía.
“Hoje estamos nas ruas com a finalidade de dar visibilidade para todas as mulheres, seja ela indígena, negra, com doenças raras. Além de darmos visibilidades para as associações e movimentos sociais, justamente para reivindicar os nossos direitos, não pelo fato da nossa orientação sexual, mas como mulheres”, informou a representante do Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá, Rocka Marques.
A Marcha foi organizada pela União Nacional LGBT Amapá (UNALGBT), Articulação de Mulheres Lésbicas do Amapá (Alba), Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá (Ghata) e Provida. O movimento saiu da Praça da Bandeira e encerrou na Praça Isaac Zagury (Praça do Coco).
Cliver Campos
Assessor de comunicação/CMPPM
