Carnaval 2017: plano da prefeitura consta de maior distribuição de serviços e liberação de licenças à realização de eventos

Em Macapá não haverá desfile das escolas de samba no sambódromo, mas as iniciativas populares de carnaval de rua se mantêm firmes por toda a cidade. E para facilitar as realizações desses festejos, a Prefeitura de Macapá dá uma força aos organizadores, reduzindo em quase 100% a burocratização da retirada da papelada necessária para a liberação do evento, e garantindo serviços diversos. Para mapear essas iniciativas e suas demandas, a Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) e o Instituto Municipal de Turismo (Macapatur) recebem até sexta-feira, 10, projetos interessados em apoio institucional.

 

Como ocorre em todos os anos, a prefeitura já recebe essa demanda naturalmente, em período da quadra carnavalesca. Agora, os órgãos fomentadores diretos querem ampliar o apoio, fazendo o cadastramento de propostas interessadas em aderir ao plano, que conta com segurança, liberação de licenças, uso do solo, orientação do trânsito, liberação e fechamento de vias, ordenamento de empreendedores individuais, entre outros. Os projetos serão recebidos até o dia 10, na Fumcult e na Macapatur. Na segunda-feira, 13, as secretarias envolvidas irão se reunir para analisar a viabilidade dos eventos para poder conceder ou não as autorizações.

 

“Será um estudo de viabilidade econômica, ambiental e de interesse cultural e turístico. Todas as secretarias estão envolvidas na avaliação das solicitações. É uma contribuição modesta, em tempos de crise, mas não podemos esquecer que eventos desta natureza movimentam a economia da cidade”, garante o diretor-presidente da Fumcult, Sérgio Lemos.

 

Uma série de exigências deve ser cumprida antes da realização de festas de carnaval. Uma delas é obter autorização junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). Isso vale para festas públicas ou privadas, abertas ou fechadas. Os pedidos devem cumprir prazos de trâmite, e, por conta disso, a Prefeitura de Macapá alerta que os promotores desses eventos devem ficar atentos e se antecipar.

 

Rita Torrinha/Asscom Fumcult