Alunos são chamados a ser agentes mobilizadores contra o Aedes

Escolas municipais da capital participam de uma mobilização coletiva contra o Aedes aegypti, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Na manhã desta quarta-feira, 25, a atividade aconteceu nas escolas Elita Nunes, Antônio Munhoz e Eunice Picanço. O objetivo é capacitar os alunos por meio da conscientização e prevenção para que atuem diante da situação e combatam a proliferação do inseto.

Elisa Alcântara, coordenadora pedagógica da EMEF Elita Nunes, no Novo Buritizal, contou que o trabalho desenvolvido na escola tem reflexo extremamente positivo. “Os alunos começaram a entender que eles são corresponsáveis no combate à dengue, e planejam ações para monitorar e evitar a proliferação do mosquito. Sempre estamos fazendo a monitoria do espaço, cuidando, para que a gente possa ter um ambiente adequado para que as crianças possam desfrutar de um espaço seguro”, explicou.

 

Por intermédio de trabalhos lúdicos, profissionais do Núcleo de Educação em Saúde buscam envolver os estudantes em atividades para identificar e eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus da zica. Como o pequeno Yan Guimarães de 9 anos. Ele conta que na cartilha que ganhou, além dos jogos, aprendeu o ciclo de vida do mosquito. “Demora sete dias para virar mosquito, e a gente não pode deixar água acumulada, nem limpa e nem suja, porque o mosquito gosta de qualquer tipo de água parada”.

 

Até outubro, serão visitadas 14 escolas nas zonas sul, norte e central, com distribuição de material informativo e orientações sobre os tipos de depósitos que podem servir de criadouro. As ações serão realizadas de forma articulada entre as equipes da atenção básica e profissionais da educação. “As crianças saem como agentes multiplicadores, levando para casa todo o ensinamento de prevenção. Incentivando os pais a fazer a vistoria semanal no quintal, contribuindo com o nosso trabalho preventivo”, explicou o diretor da Vigilância Ambiental, Josean Silva.

 

Essas atividades fazem parte das ações pós-Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que aponta quais locais existe a maior incidência de criadouros do mosquito. Os criadouros encontrados com maior frequência continuam sendo em lixo e outros resíduos sólidos, com 50% do total de criadouros. As localidades com maiores índices foram: Centro, Santa Inês, Fazendinha, Buritizal, Congós e Marabaixo.

 

Além das orientações aos alunos, diretores, professores e demais funcionários também foram incentivados a fazer semanalmente a vistoria nas dependências das escolas.

 

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Semsa

Fotos: Nayana Magalhães