Agentes fazem controle de malária em comunidades do distrito da Pedreira

Durante vinte dias, agentes de endemias da Vigilância Ambiental Municipal percorreram 20 comunidades às margens do rio Pedreira para o controle do transmissor da malária. A doença é causada por protozoários do gênero Plasmodium e ocorre com mais frequência na região amazônica. Nesse período, foram feitas visitas domiciliares, notificação, detecção ativa e passiva, exames e tratamento imediato, além do serviço de borrifação intradomiciliar.

Na ação, 677 imóveis foram visitados. Destes, 562 casas precisaram ser borrifadas com o inseticida que combate o mosquito. Foram encontrados 115 imóveis fechados e feitos 100 testes rápidos para a detecção da doença. Somente dois exames deram positivo. “A abordagem serve para identificar as principais espécies em cada área de transmissão e seus respectivos comportamentos, assim fica mais fácil de combater e eliminar a doença”, explica o coordenador do Programa de Combate à Malária, Jailson Ferreira.

 

Paralelo ao trabalho das visitas, os agentes também fizeram o reconhecimento geográfico e atividades de Educação em Saúde, com orientação aos moradores sobre o combate, sintomas e tratamento da doença. “Essa é uma ação de rotina para que consigamos manter os índices da doença sobre controle e para sensibilizar a população sobre o combate e o aparecimento de sintomas que devem ser tratados nas unidades de saúde”, finaliza Ferreira.

 

A prevenção consiste em evitar picadas do mosquito, fazendo o uso de repelentes, calças e camisas de manga longa, principalmente no período de fim de tarde e início da noite. Evitar o acúmulo de água parada, a fim de impedir a ovoposição e nascimento de novos mosquitos, é outra forma de combater a malária.

 

Os agentes percorreram as localidades de Curiaú Mirim, Pirativa, Pescada I, Fugido Grande, Fugido Pequeno, Manoel José, Carapanatuba, Ipixuna Miranda, São Raimundo do Paraíso, Terrinha, São Pedro do Paraíso, Cachoeira, China, Manoel Domingos, Veríssimo, Porto do Abacate, Lontra Fluvial, Foz do Rio Pedreira, Igarapé Amazonas e Cacau I.

 

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Semsa