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O Centro de Especialidades Papaléo Paes recebeu, nesta quinta-feira (24), profissionais da saúde para debater sobre as formas de atendimento da população LGBTQIA+, a qual inclui uma série de assuntos, como orientação sexual, identidade e expressão de gênero.
Segundo Fernando Oliveira, coordenador de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST-AIDS), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a reunião foi essencial para alinhar futuras ações destinadas a esse grupo social.
“Esse anseio não é apenas da área da saúde. Muita gente não sabe o que é LGBTQIA+ por ser um assunto delicado. Além de conhecer melhor, nosso interesse também é realizar um atendimento igualitário”, explica.
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A Política Nacional de Saúde LGBTQIA+ de 1980 foi um marco histórico de reconhecimento da vulnerabilidade social desse grupo. Ela visa a construção de ações afirmativas e de atenção básica em saúde ao oferecer um serviço público de qualidade.
De acordo com a coordenadora de Vigilância em Saúde, Nayma Picanço, essa política estruturada nacionalmente precisa começar a caminhar e progredir em Macapá.
“Temos que entender a forma de tratamento com as pessoas LGBTQIA+ tanto no atendimento da saúde básica como nas relações sociais de um modo geral”, afirma.
Para enriquecer o diálogo entre as coordenações, o Centro Papaléo Paes convidou a psicóloga Nelcirema Pureza. Segundo a especialista, precisa haver um entendimento da sociedade desde a infância até a vida adulta de cada indivíduo.
“No nascimento, já se faz a definição do indivíduo sobre sexo e cultura. Porém, todo ser humano é único, a história se faz assim, por isso temos que tratar essa individualidade”, finaliza.