Desde novembro de 2021 a UBS Rubin Aronovitch, localizada no bairro Santa Inês, oferece atendimento com práticas de Medicina Integrativa. Cerca de 60 pessoas recebem, mensalmente, serviços como ventosaterapia, massoterapia e auriculoterapia.
O serviço é ofertado e administrado na UBS pela massoterapeuta e profissional em Educação Física Cristiane Raniere. Ela contou que a prática é inspirada na medicina chinesa e que o Sistema Único de Saúde (SUS), há cinco anos, vem incorporando ao atendimento já existente.
“Organizamos um espaço aqui na UBS para os atendimentos e, desde então, o trabalho vem crescendo e fluindo. Recebemos muita demanda da população, tem muita procura da cidade inteira, até mesmo de ribeirinhos. A Medicina Integrativa vem para somar ao escopo de atendimento ao usuário do SUS e melhorar a qualidade de vida do paciente”, aponta a profissional.
“Hoje foi minha primeira consulta de ventosaterapia. Estava precisando muito por causa de dores nas costas, nos ombros e nas pernas devido ao cansaço do trabalho, estava com dificuldade até para dormir. Agora que fiz, me sinto bem relaxada”, contou Diellen Pacheco, 37 anos.
Estas práticas são transversais em suas ações no Sistema Único de Saúde (SUS) e estão presentes em todos os pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS), prioritariamente na Atenção Primária à Saúde (APS), com grande potencial de atuação em rede.
A secretária municipal de Saúde interina, Alessandra Reis, explica que práticas como essas são fundamentais para acrescentar uma nova gama de atendimentos na saúde do município.
“A importância desse atendimento dentro de uma unidade básica de saúde é fundamental, pois expande a possibilidade de outros atendimentos descentralizados das práticas habituais e convencionais”, comenta a gestora.
Nesta quinta-feira 20 de janeiro comemora-se o Dia da Medicina Integrativa, em as práticas incluem, ainda, tratamento com remédios laboratoriais e naturais, massagens, aromaterapia, exercícios físicos, Chi Kung e Tai Chi Chuan. A Organização Mundial de Saúde (OMS) incentiva os países membros a adotarem essas técnicas desde a década de 1970.
Também conhecida como Medicina Funcional, a prática parte do pressuposto de que cada ser humano é único, tem suas especificidades e, portanto, sintomas e problemas de saúde se manifestam de forma particular em cada pessoa.
No Brasil, a prática de Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI) ganhou mais força ao entrar para a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006. Apesar da Acupuntura ser a mais conhecida do escopo de métodos, há também Fitoterapia chinesa, Tui Ná, Dietoterapia, Auriculoterapia, Moxabustão, Ventosaterapia e Práticas corporais — exercícios integrados com respiração, circulação de energia e meditação.
