Comunidades ribeirinhas receberão frente de controle e combate à malária

Nesta quarta-feira, 7, equipes de controle e combate à malária da Prefeitura de Macapá iniciarão mais um ciclo de atividades de borrifação intradomiciliar, detecção ativa, testes rápidos, tratamento e educação em saúde nas comunidades ribeirinhas em torno do rio Matapi. No total, 23 localidades que ficam às margens do rio receberão a visita dos agentes de endemias.

 

A atividade faz parte do calendário de ações para o combate e controle da doença em áreas endêmicas, caso das comunidades de Porto do Céu, Alto do Matapi, Fruta Pão e outras. As ações contínuas de prevenção possibilitam ao município, até o momento, uma redução de 18% de casos confirmados nos primeiros cinco meses deste ano.

 

De janeiro a maio, foram confirmados 122 casos de malária. “Temos um saldo muito positivo sempre que fazemos essas ações, onde são disponibilizados todos os meios de controle da doença, além da realização dos testes rápidos que detectam a malária. Nos casos positivos, o início do tratamento é imediato”, frisa o coordenador do Programa de Combate à Malária, Jailson Ferreira.

 

Os trabalhos acontecerão até 20 de junho e irão abranger, com apoio da Prefeitura de Santana, comunidades que ficam no município vizinho, como Pirativa, Cinco Chagas, Engenho e Santo Antônio.

 

A malária

 

É uma infecção parasitária transmitida de pessoa para pessoa por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles infectado, que geralmente pica entre o anoitecer e o amanhecer. Algumas ações, como o uso de repelentes, mosquiteiro, calças e camisas de manga longa, podem reduzir a infecção.

 

Sintomas

 

Começam a desenvolver-se geralmente sete dias após o início da infecção e assemelham-se aos da gripe, como dores de cabeça e musculares, tosse, arrepios, suores e cansaço. No caso da doença progredir sem que seja administrado tratamento, pode levar a comprometimento cerebral, convulsões e à perda de consciência.

 

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Semsa