Comemorações à Macapá iniciam com samba no Mercado Central

“É uma honra ter aberto as comemorações em homenagem à Macapá”. Fala de Jéssyca Wanny, vocalista do grupo Pagodelas, que na sexta-feira, 3, fez a abertura oficial das atividades pelo aniversário de 259 da cidade. E o lugar não poderia ser outro mais especial: o Mercado Central.

 

Mercado Central, dito pela conselheira estadual de Educação, Eunice de Paulo, como emblemático. “Aqui é o lugar onde tudo acontece. É vivo, de manhã, de tarde e de noite”. E ela tem razão, dezenas de empreendedores dividem o espaço, oferecendo à população os mais diferentes serviços. Do sapateiro, barbeiro, ao vendedor de roupas. Do vendedor de churrasquinho, ao vendedor de peixe e outros petiscos.

 

E a noite de sexta-feira, véspera do aniversário de Macapá, não teve para ninguém, o mercado foi o ponto de encontro de milhares de pessoas que se encontraram para festejar a cidade, com muito samba e pagode. Além de Pagodelas, subiram ao palco os grupos Em Cima da Hora e o Samba do Piru.

 

O local foi pequeno para tanta gente. Na falta de espaço suficiente para exibir o samba no pé, as mãos ganhavam o céu, em palmas, em balanço, entoando cada música. Recorde de público, o Samba no Mercado Central “Especial Macapá” ocupou toda área interna e externa. Foi preciso fechar a Rua Cândido Mendes para comportar a multidão. Na rua sim, ainda havia espaço para dançar à vontade. E o povo dançou, cantou, festejou.

 

Tamanho público deixou os vendedores animados. “Eventos assim nos ajudam a ganhar um pouco mais. Nós, da Associação de Amigos do Mercado Central, junto com o Perfil do Samba, realizamos há 10 anos o samba aqui. Já é tradicional, mas hoje superou nossas expectativas”, disse o presidente da associação, Nazaré Pamphylio.

 

E superou de fato. Mesmo tendo se preparado para receber o público, com abastecimento a mais de petiscos, às 23h40 já não havia mais nada em nenhum dos 26 guichês em funcionamento. Sinal de vendas boas para todos.

 

A fomentadora da festa, a Prefeitura de Macapá, também se surpreendeu, como explica a diretora-presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliane Pereira. “Ver este lugar lotado, a população prestigiando, certamente é a prova de que foi acertada a decisão de inserir o mercado na programação oficial de aniversário”.

 

E a festa foi até umas 2h30. Ninguém queria arredar pé, mas era preciso, pois as comemorações só estavam começando. Para o sábado, 4, o dia estava reservado para muitas, muitas outras atividades, na Praça Floriano Peixoto. Afinal, são 259 anos que merecem ser celebrados com e para a população desta terra.

 

Rita Torrinha/Asscom Fumcult