O Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amapá participou durante três dias da programação da Semana da Amazônia, realizada pelo Bioparque, com uma exposição focada na educação para preservar a flora e a fauna da região. A ideia foi mostrar aos visitantes o trabalho desenvolvido pelo batalhão na prevenção de crimes ambientais, tais como queimadas, desmatamento, caça e comercialização de animais silvestres, entre outros.
A sargento Elizabeth, que integrou a equipe de policiais responsáveis pela exposição, destacou que o Batalhão Ambiental atua na defesa da Amazônia e, especialmente, das riquezas naturais do estado do Amapá. “Atuamos na defesa da vida dessa região. Quase diariamente resgatamos animais silvestres das mãos de caçadores e devolvemos ao seu habitat natural, sempre que é possível”, ressaltou.
A mascote do Batalhão Ambiental é a onça pintada. O animal foi escolhido justamente por estar na lista de extinção. Amostras de materiais e equipamentos utilizados no dia a dia pelos policiais em serviço, com destaque para o drone, foram expostas ao público visitante. “O uso dessa tecnologia trouxe um ganho enorme para nossas ações, pois, com esse equipamento, podemos ter acesso a áreas remotas para prevenir e coibir crimes ambientais”, observou.
A exposição mostrou ainda os projetos sociais desenvolvidos pelo Batalhão Ambiental, tais como Peixinhos Voadores (natação), Futebol, Judô e Cidadão Mirim Ambiental, este último em parceria com o Ministério Público Estadual. Todos esses projetos atendem mais de 400 crianças e adolescente em Macapá e Santana.
Durante a exposição, as crianças puderam participar de uma brincadeira lúdica (jogo interativo), com foco na educação ambiental. Cada ponto do jogo representa uma atividade ou hábito em prol do meio ambiente, como uma simples atitude de fechar uma torneira, depositar o lixo corretamente e etc. A criança que fazia o percurso certinho, vencia o jogo e ganhava uma cartilha educativa ambiental.
Outro destaque da exposição chamou a atenção para a conscientização de não manter animais presos. Uma gaiola com a foto do cantor Gustavo Lima foi colocada dentro de uma gaiola com a seguinte frase: “Você se imaginaria vivendo a vida toda preso em uma gaiola? Será que o pássaro canta porque está feliz? Ou o canto dele é um pedido de socorro”, apontou a sargento Elizabeth.
Secretaria de Comunicação de Macapá
Volnei Oliveira
Assessor de comunicação
