No Pacuí, Feira do Peixe Vivo atende centenas de pessoas durante Festival do Inajá

A 57ª Feira do Peixe Vivo, realizada no último sábado, 21, no distrito de São Joaquim do Pacuí, durante o 28º Festival do Inajá, colocou à disposição da população local duas toneladas de peixe da espécie pirapitinga. O projeto, que comercializa produtos a preços mais acessíveis, levou pela primeira vez o serviço para além da zona urbana. Ao preço de 10 reais o quilo, a procura foi intensa.

O Município também tem incentivado os agricultores familiares que produzem hortifrúti, realizando a Feira da Agricultura Familiar, que oferta produtos da região também a custo menor, já que os produtores vendem o que colheram sem a figura do atravessador. A adoção de políticas públicas que auxiliam o escoamento e comercialização dos produtos da região tem beneficiado a economia local e, principalmente, famílias de baixa renda. 

 

Um exemplo é a dona de casa Raimunda Freitas, 46 anos. “Aqui, no Pacuí, não encontramos com facilidade essa espécie de peixe, ainda mais a um preço tão baixo. Aproveitei para comprar o almoço, e o restante, irei congelar”, explicou.

 

Para quem estava só de passagem no Pacuí, a iniciativa do Município de levar o projeto para dentro do festival foi comemorada. “Eu vim para curtir o festival, achei uma boa ideia, que deve ser repetida. Nada melhor do que tomar uma cervejinha com um peixe assado e valorizar a produção dos nossos agricultores”, disse o mototaxista Fernando Barbosa, 28 anos.

 

Quem investiu no programa criado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec), em 2013, não se arrependeu. É o caso do piscicultor José Maria Oliveira, 68 anos, da comunidade do Ambé, que, desde o início, acreditou no sucesso desse novo meio de produção e renda das famílias rurais. “Sem o apoio da prefeitura, nada disso seria possível. Tanto eu quanto os outros que também fazem parte do programa estamos satisfeitos. Temos a assistência técnica permanente do pessoal da secretaria. Eles estão sempre com a gente, fazendo a biometria, analisando a água, orientando sobre a qualidade da ração, tudo que precisamos para produzir um alimento de qualidade. Todos ganham com isso”.

 

Para o titular da Semdec, Richardson Regio, a economia se desenvolve a partir da parceria com os agricultores e produtores rurais. “O crescimento do projeto permitiu que pudéssemos alargar os horizontes, levando para o interior do município um projeto que só tem dado resultados positivos. Nossa meta é fazer da Feira do Peixe Vivo e da Feira da Agricultura Familiar referências para a população, atendendo quase que semanalmente os bairros da zona urbana de Macapá e, sempre que possível, também os distritos e comunidades. É a valorização das nossas famílias agricultoras, a proximidade com a gestão que estão construindo novas alternativas de produção e de incentivo à economia”, encerrou.

 

Ruth Carrera

Assessora de comunicação/Semdec

 

Foto: Max Renê