O tempo instável e as frequentes chuvas registradas nos últimos dias exigem cuidados redobrados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunya. Para manter o controle desse aumento, a prefeitura da capital do Amapá está com todo efetivo de agentes de endemias nas ruas fazendo os trabalhos preventivos, que vão do tratamento de depósitos vulneráveis a proliferação do mosquito, inspeções domiciliares e orientações aos moradores.
A água parada vinda das fortes chuvas em recipientes mal rejeitados aliada ao clima quente e úmido contribui para a proliferação do mosquito. “O Aedes é sensível não só a chuva, mas também a temperatura. Quando tem chuva aumenta a oferta de criadouros, e quando a temperatura aumenta, aumenta a velocidade do desenvolvimento dele”, explica o coordenador do Programa de Combate ao Aedes, Kilder Vidal.
As atividades, que seguem o cronograma, de acordo com os resultados do LIRAa, serão intensificadas a partir da próxima semana nos bairros Santa Rita, Pedrinhas e Açaí. “É fundamental que todos nós possamos fazer nossa parte, evitando que a água se acumule. Daí a importância de cada um cuidar do seu espaço, da sua casa, seu quintal. Uma grande bacia ou uma simples tampa de garrafa poderá virar um verdadeiro criadouro do mosquito. Nossos agentes estão espalhados por todos os bairros e a população também pode solicitar uma vistoria por meio do nosso Disk Mosquito [99121-1641]”, conclui Vidal.
A capital se mantém com índices positivos em relação aos casos das doenças provocadas pelo mosquito. O primeiro levantamento de infestação rápida classificou Macapá com índices satisfatórios, o que tem refletido no número de casos confirmados de doenças transmitidas. Até o momento, um caso de chikungunya e três de dengue foram confirmados, e nenhum de zica registrado.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa