A prefeitura da capital concluiu o 5º e último ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. De acordo com a pesquisa, a capital foi classificada como baixo risco para a incidência do mosquito. Com base nos resultados apontados, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) inicia um cronograma de vistorias com a intensificação nos bairros que ainda foram encontrados criadouros do transmissor da dengue e da febre chikungunya.
A partir desta quarta-feira, 7, o Departamento de Vigilância Ambiental iniciará as atividades em oito bairros (Zerão, Laguinho, Jesus de Nazaré, Central, Jardim Marco Zero, Santa Rita, Jardim I e Novo Horizonte) apontados como médio risco de infestação. A expectativa é que nesses bairros mais de 53 mil imóveis sejam inspecionados pelos agentes de endemias. “O trabalho de combate às endemias é constante. Nosso último LIRAa nos coloca em uma situação confortável, mas não podemos baixar a guarda, principalmente com a proximidade do período chuvoso, que pode aumentar a incidência de criadouros do mosquito”, explica Kilder Vidal, coordenador do Programa de Combate ao Aedes.Como em todos os relatórios realizados durante o ano, as maiores incidências dos focos do mosquito ainda são o lixo (53,8%), seguido dos depósitos de água como toneis e baldes (26,7%) e pneus (15,4%). “Durante todos os levantamentos realizados em 2018, os criadouros do mosquito são os mesmos. Por isso, investiremos em ações de conscientização e em maneiras de responsabilizar os donos de imóveis reincidentes na presença de criadouros”, enfatiza o chefe da Vigilância Ambiental, Josean Silva.
Para solicitar a visita de um agente de endemias ou realizar denúncias, a Semsa disponibiliza o Disk Mosquito (99121-16410, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa
