Prefeitura de Macapá realiza 1º mutirão de triagem para diagnóstico do TEA

Nesta primeira etapa foi feita a anamnese e coleta de dados, com informações sobre a gestação da mãe, saúde da criança, hábitos alimentares e de sono.

Por Claudia Leão - Secretaria Municipal de Saúde

Primeira etapa foi feita a anamnese e coleta de dados das crianças | Renato Costa/Semsa

A Prefeitura de Macapá realizou, nesta sexta-feira (4), o 1º mutirão para avaliação, diagnóstico e emissão de laudo para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Centro Especializado em Reabilitação (CER), no loteamento Açaí, zona norte da capital.

Na primeira etapa, foi feita a anamnese e coleta de dados com informações sobre a gestação da mãe, saúde da criança, hábitos alimentares e de sono para que, na segunda etapa, seja feita a avaliação multiprofissional com participação de psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores físico e neuropediatras, totalizando mais de 500 atendimentos.

Além do CER, a rede municipal conta com atendimentos para casos do TEA no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) e a Clínica Escola Coração Azul, uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Bernardo foi uma das crianças que passou pela triagem | Foto: Renato Costa/Semsa

A dona de casa, Claudete Maciel, 36 anos, está em busca do diagnóstico do filho Bernardo, de 4 anos. A suspeita do TEA foi levantada pelas professoras do menino, que encaminharam ele para o atendimento após notar comportamentos como atraso na fala e seletividade alimentar.

“Eu também já desconfiava que ele pudesse ter TEA porque ele sempre foi muito agitado e não dormia direito quando menor. É importante ter esse diagnóstico porque a gente quer saber o que a nossa criança tem, então vamos em busca de ajuda e respostas para que ele possa fazer o tratamento e venha a melhorar”, disse a mãe.

Através dessa triagem também será possível dimensionar a real demanda de pacientes que aguardam por terapias.

“O laudo pode definir o diagnóstico, e a partir dele que se consegue mapear o funcionamento cognitivo da criança e colocar em ação o plano terapêutico individualizado e encaminhar para as terapias corretas”, reforçou a coordenadora de atenção básica do município, Joelma Ribeiro.