A 10° Conferência Municipal de Assistência Social, realizada nesta segunda-feira (30), reuniu no auditório da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) usuários, trabalhadores e entidades do serviço socioassistencial para debater a políticas de Assistência desenvolvida no município de Macapá. O tema deste ano foi Assistência Social: Direito do povo e dever do Estado, com financiamento público, para enfrentar as desigualdades e garantir proteção social.
O evento contou com uma palestra magna do presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (Cnas), Miguel Oliveira, além de grupos de trabalho que estabeleceram em plenária as diretrizes dos serviços oferecidos aos usuários do Sistema Único de Assistência Social (Suas) na capital.
Estrutura adequada
O prefeito de Macapá, Dr. Antônio Furlan, destacou em sua fala o empenho da gestão em efetivar a política socioassistencial de diversas formas, citando as obras da Assistência que já foram entregues e as que estão em andamento:
“Temos um olhar totalmente voltado para a ampliação do atendimento em Macapá, isso vem acontecendo de maneira intensa. Este ano já inauguramos duas obras, o Cras Pacoval, o Conselho Tutelar da Zona Oeste e temos outras três em execução. Além de fortalecer o serviço socioassistencial com estrutura adequada para o munícipe, gera emprego e renda para a nossa população”, disse o prefeito.
Participação popular
A secretária municipal de Assistência Social, Patrícia Ferraz, enfatizou a missão da pasta em desenvolver mais projetos que atendam a demanda da capital e que a discussão só pode ser feita com a participação dos entes mais importantes no processo. “Ouvindo o usuário e o trabalhador, temos plena ciência do que devemos fazer para melhorar o serviço que é oferecido em nossos equipamentos”, disse.
Política efetiva
Wenner Jeorge, de 46 anos, participou da conferência como usuário. Ele acredita que é importante a população ajudar a deliberar a implementação das políticas que irão melhorar serviço oferecido a elas.
Uma de suas propostas colocadas em plenária foi a organização de um comitê gestor formado por funcionários efetivos, que teria o objetivo de garantir a continuidade da qualidade do serviço oferecido, independente de gestão.
“Para evitar que haja a descontinuidade em um processo socioassistencial, quando se assume uma gestão, eu sugeri a criação de uma organização formada por servidores que já vêm trabalhando a política do SUAS há algum tempo e que possam assegurar que o serviço chegue ao usuário de fato”.
