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Vigilância Ambiental de Macapá inicia atividades de captura de vetor causador da malária

Dados coletados são essenciais para o planejamento das ações de prevenção e controle da doença. Ação iniciou no bairro Infraero II, zona norte da capital.

Por Maison Brito Pereira - Secretaria Municipal de Saúde

A atividade busca capturar e coletar as fêmeas dos mosquitos anofelinos – vetores da malária – para identificar a espécie e analisar o seu comportamento no ambiente. O trabalho é realizado pela equipe da Divisão de Entomologia do Departamento de Vigilância Ambiental, ligado à Secretaria Municipal de Saúde, e iniciou no bairro Infraero II, zona norte da capital.

Com a coleta do Anopheles, informações essenciais são coletadas para as demais divisões que irão planejar as ações de prevenção e controle de malária na capital.

“A captura dos mosquitos é realizada durante a noite, de 18h às 22h, horário em que os mosquitos estão ativos. Os pernilongos capturados são enviados para a identificação das espécies feita pelo Departamento de Vigilância. As vistorias acontecem nos bairros onde há aumento de casos de malária”, explicou Bruno Barros, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental.

No Brasil, o principal vetor da malária é o mosquito Anopheles darlingi, infectado por plasmodium, um tipo de protozoário. Os mosquitos desta espécie são geralmente encontrados picando durante todo o período noturno, porém, ao amanhecer, e também ao entardecer, são os horários mais frequentes, aumentando o risco de transmissão da doença nesses horários. Apenas as fêmeas infectadas do mosquito transmitem a malária por meio de picadas.

A malária é uma doença infecciosa, produzida pelo protozoário, e se caracteriza por acessos intermitentes de febre, calafrios, cefaléia e sudorese. Continua sendo uma das mais graves enfermidades parasitárias e acomete anualmente no Brasil milhares de pessoas.

“A importância do controle dos Anopheles é para conter o ciclo de transmissão da doença, já que a malária é uma hemoparasitose, onde o ciclo se inicia no inseto e o controle é de suma importância para medidas preventivas de disseminação do surto. Os agentes fazem o controle entomológico junto com a busca ativa das pessoas com caso positivo da doença, para, assim, controlar o aparecimento de novos casos naquele perímetro”, finaliza Bruno.